CONFLITO

Otan tem plano de defesa ativado e diz intensificar presença no Leste europeu: ''Rússia fechou as portas para solução política''

De acordo com o diretor-geral,da Otan, a invasão não é uma surpresa. "Avisamos isso há meses"

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JC

Publicado em 24/02/2022 às 8:46 | Atualizado em 24/02/2022 às 9:58
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg - JOHN THYS / AFP

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta quinta-feira (24) que as forças do ocidente serão intensificadas no Leste europeu. Após o início da operação militar russa, avançando sobre o território ucraniano, Stoltenberg ponderou que os russos "Fecharam as portas para soluções política". Nesta quinta-feira (24), a Otan ativou seu plano de defesa, que prevê o deslocamento de tropas, caso necessário, para garantir a segurança de aliados. 

"Nos próximos dias as forças serão intensificadas. Estamos aumentando a presença na área Leste (da Europa) e estamos prontos para ajustar nossa postura. Mas o que fazemos é uma medida defensiva. Não buscamos um conflito, queremos evitar ataques a qualquer país aliado", disse. 

A Otan ainda vai reunir sua cúpula nesta sexta-feira (25), dando prosseguimento ao planejamento de execução de seus planos de defesa (planejamento de proteção para países aliados), ativado nesta quinta-feira (24), e que garante disponibilidade de tropas em locais determinados ao longo da Europa. 

"Não há nenhum plano de combate. Não temos intenção de destacar nenhuma tropa da Otan. Mas estamos reforçando a presença no Leste (europeu). É um País muito importante, ajudamos eles com treinamento, equipamento. Auxiliamos em diferentes formas, mas não temos forças da Otan na Ucrânia e não temos intenção (de mover tropas de ataque), mas vamos sim defender nossos aliados, e já estamos fazendo isso aumentando a presença no Leste", disse. 

De acordo com o diretor-geral, a invasão não é uma surpresa. "Avisamos isso há meses. Infelizmente o que acontece é algo que nosso serviço de inteligência, segurança dos aliados, vem avisando. Tentamos prevenir isso, exigindo que a Rússia cumprisse o processo diplomático". 

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