Guerra na Ucrânia

Itália quer enviar 3.400 soldados para OTAN

O país anunciou, ainda, uma ajuda de 110 milhões de euros (123 milhões de dólares) à Ucrânia 'para fins humanitários e para a estabilidade macrofinanceira', assim como para equipamento militar

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AFP

Publicado em 25/02/2022 às 15:07
Informação foi repassada por Mario Draghi, primeiro-ministro italiano - Foto: Daniel Roland/AFP

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse nesta sexta-feira (25) que a Itália está disposta a enviar 3.400 soldados para os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), após a invasão da Ucrânia pela Rússia.

Inicialmente, a Itália está preparada para mobilizar "1.400 homens e mulheres do Exército, Marinha e Força Aérea", e depois mais 2.000 soldados, declarou Draghi, em discurso na Câmara dos Deputados.

Estas forças serão usadas "na zona sob responsabilidade da OTAN", especificou.

Várias centenas de soldados italianos já se encontram destacados na Lituânia e na Romênia.

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"A Itália e a Otan querem enviar uma mensagem de unidade e de solidariedade à causa ucraniana e à defesa da arquitetura da segurança europeia", justificou Draghi.

"Nossa prioridade hoje deve ser fortalecer a segurança do nosso continente e exercer a maior pressão sobre a Rússia para que retire suas tropas e retorne à mesa de negociações", acrescentou.

A Itália anunciou uma ajuda de 110 milhões de euros (123 milhões de dólares) à Ucrânia "para fins humanitários e para a estabilidade macrofinanceira", assim como para equipamento militar, "em particular para o setor de desminagem e o fornecimento de 'equipamentos de proteção'".

"A União Europeia deu provas de sua determinação e unidade nos últimos dias. Estamos preparados para tomar medidas ainda mais duras, se as já tomadas forem insuficientes", concluiu o chefe do Governo italiano.

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