O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, afirmou nesta sexta-feira (25) que a aliança reforçará suas defesas no flanco leste com soldados e meios aéreos, em resposta à invasão russa da Ucrânia. Stoltenberg explicou que os aliados haviam ativado seus planos de defesa e "consequentemente (...) estão sendo mobilizados elementos por terra, ar e mar da Força de Resposta da Otan". Isto representa ativar em estado de alerta máximo milhares de tropas suplementares e cerca de 100 aviões em 30 posições diferentes, acrescentou.
Em comunicado divulgado hoje, a organização afirmou, após reunião com lideranças de países membros da Aliança, além de Suécia, Finlândia e União Europeia (UE), que tratou da ofensiva militar da Rússia sobre a Ucrânia. Segundo a Otan, a agressão de Moscou é a mais grave ameaça à segurança da região euro-atlântica em décadas.
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"A paz no continente europeu foi fundamentalmente abalada", disse a Otan, que afirmou estar reforçando "significativamente" suas defesas na sua fronteira leste para se proteger de possíveis agressões a membros da Aliança militar.
Em resposta, "a Rússia pagará um preço político e econômico severo por anos a fio", segundo a Otan, que destacou as já divulgadas sanções de nações que se contrapõem à ação do governo de Vladimir Putin.
"A Rússia tem total responsabilidade por este conflito. Rejeitou o caminho da diplomacia e do diálogo repetidamente oferecido pela Otan e pelos Aliados", ressaltou. A Otan ainda reforçou seu compromisso em manter ajuda "política e prática" à Ucrânia em meio ao conflito.