Com informações da AFP
A guerra entre Rússia e Ucrânia ganhou um novo tom de combate em fevereiro de 2022, após início do conflito armado entre os países. Desde então, a região tem vivido momentos de terror.
A nação Russa iniciou uma onda de bombardeios contra cidades ucranianas nesta segunda-feira (10). Ação é uma resposta a uma explosão que destruiu parcialmente a ponte da Crimeia.
O ataque foi um dos maiores na Ucrânia em meses e deixou pelo menos 11 mortos e 89 feridos. Segundo o exército ucraniano, as forças russas dispararam 75 mísseis. Dentre o material disparado, estavam drones iranianos lançados de Belarus.
Segundo o premiê ucraniano, 11 estruturas importantes foram danificadas em oito regiões e na capital.
Estas agressões "constituem outra escalada inaceitável da guerra", denunciou o secretário-geral da ONU, António Guterres, segundo seu porta-voz, Stephane Dujarric.
O chefe do Kremlin prometeu respostas "severas" em caso de novos ataques.
Ao mesmo tempo, o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, aliado próximo de Putin, acusou a Ucrânia de preparar um ataque contra seu país e, por isso, anunciou o envio de tropas conjuntas com a Rússia.
Em um discurso à nação, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que a manhã foi "difícil". Segundo ele, as forças russas tinham dois objetivos com seus bombardeios.
"Querem o pânico e o caos e querem destruir nosso sistema de energia", afirmou o presidente, anunciando que as bombas russas atingiram cidades como Dnipro e Zaporizhzhia, no centro do país, e Lviv, no oeste.
Os líderes do G7 vão discutir na terça-feira (11) a situação na Ucrânia. A União Europeia considerou os ataques russos contra civis são "crimes de guerra", cujos responsáveis "devem prestar contas".
O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, também condenou os "horríveis e indiscriminados" ataques.