Na última sexta-feira (18), o aquário Miami Seaquarium publicou em suas redes socais a notícia sobre a morte da orca Lolita.
Em uma de suas redes, o aquário responsável pela baleia publicou: ""Apesar de ter recebido o melhor atendimento médico possível, ela morreu na tarde de hoje, do que se acredita ter sido um problema renal".
Veja o tópicos abordados nesta matéria:
- Quem era a orca Lolita?;
- Movimento de libertação;
- Condições de vida no aquário.
QUEM ERA O ORCA LOLITA?
Lolita, a orca, esteve no centro de uma intensa luta de ativistas pela sua libertação e a de outros animais marinhos mantidos em cativeiro em parques aquáticos nos Estados Unidos.
Ela foi capturada do oceano aos 4 anos de idade em 1970 e vendida ao Miami Seaquarium.
MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO
Nos últimos anos, o movimento em prol da libertação dela cresceu em influência, culminando em março deste ano, quando a administração local revelou sua intenção de relocar a orca de volta para o oceano, na costa do estado de Washington, nos próximos dois anos.
Lolita morreu antes que pudesse voltar ao mar.
Com um comprimento aproximado de seis metros e um peso de 3,1 toneladas, Lolita foi originalmente capturada naquela região.
A orca rapidamente se tornou a atração principal do local, desempenhando um papel central em seu próprio espetáculo.
CONDIÇÕES DE VIDA NO AQUÁRIO
Defensores dos direitos dos animais há anos vinham criticando as circunstâncias do confinamento dela no aquário, onde ela estava alojada em um tanque de dimensões modestas, medindo 24 metros de comprimento por 10 metros de largura.
Por meio das redes sociais, o Miami Seaquarium comunicou que permaneceria fechado no domingo (19) para que seus funcionários pudessem "refletir sobre a vida e o legado de Lolita".
Contudo, a instituição não abordou as críticas relacionadas às condições deficientes do tanque onde a orca foi mantida.