O grupo militante palestino Jihad Islâmica chamou de "mentiras", nesta quarta-feira (noite de terça - 17 -,no Brasil), as acusações do Exército israelense de que este movimento foi o responsável pelo ataque a um hospital em Gaza, que deixou centenas de mortos.
"O inimigo sionista está tentando fortemente fugir da responsabilidade pelo massacre brutal que cometeu ao bombardear o Hospital Nacional Árabe Batista [Al-Ahli Arab], em Gaza, através de sua habitual fabricação de mentiras, e ao culpar o movimento Jihad Islâmica na Palestina", declarou o grupo em um comunicado.
"Nós afirmamos, portanto, que as acusações feitas pelo inimigo são falsas e infundadas", acrescentou.
REPÚDIO
O secretário-geral da ONU, António Guterres, se declarou "horrorizado" com o ataque a um hospital em Gaza, que deixou ao menos 200 mortos, segundo mensagem publicada nesta terça-feira (17) em suas redes sociais.
"Meu coração está com as famílias das vítimas. Os hospitais e o pessoal médico são protegidos pelo direito internacional humanitário", disse Guterres no X, antigo Twitter.
MAIS ATAQUES
Em um comunicado difundido depois por seu porta-voz, Guterres também condenou o ataque a uma escola administrada pela ONU em um campo de refugiados em Gaza, que deixou seis mortos.
O grupo palestino Hamas culpa Israel pelo ataque ao hospital, enquanto o governo israelense afirma que o responsável foi um foguete disparado por milicianos palestinos da Jihad Islâmica, cujo lançamento falhou.