GUERRA

Israel concorda em adiar invasão de Gaza para esperar defesas aéreas dos EUA, diz jornal

De acordo com o Wall Street Journal, autoridades americanas se preocupam que a invasão terrestre pretendida por Israel em Gaza reflitam em retaliações contra as tropas americanas do Oriente Médio

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Agência Estado

Publicado em 25/10/2023 às 15:48
Soldado israelense em patrulha a cerca da fronteira do Kibutz Beeri, perto da fronteira com a Faixa de Gaza, em 25 de outubro de 2023 - ARIS MESSINIS/AFP

Israel concordou em deixar suas defesas aéreas à disposição dos Estados Unidos para proteger as tropas americanas de possíveis retaliações a uma invasão terrestre israelense na Faixa de Gaza, informou o jornal Wall Street Journal nesta quarta-feira (25).

Segundo o jornal, as autoridades americanas se preocupam que a invasão terrestre pretendida por Israel em Gaza reflitam em retaliações contra as tropas americanas que servem no Iraque, Síria, Kuwait, Jordânia, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos. Eles acreditam que mísseis e foguetes podem ser disparados contra eles pelos grupos militantes do Oriente Médio.

O Wall Street Journal informou ainda que os EUA têm persuadido Israel a esperar que os americanos estejam protegidos com defesas aéreas antes que o ataque dentro de Gaza aconteça. A expectativa é que os sistemas antiaéreos estejam implantados ainda esta semana.

O fornecimento de ajuda humanitária aos civis dentro da Faixa de Gaza e os esforços diplomáticos para libertar mais reféns detidos pelo grupo terrorista Hamas também contribuem para a invasão terrestre ainda não ter ocorrido, dizem as autoridades ouvidas pelo jornal.

Segundo os Estados Unidos, pelo menos 13 ataques aéreos de drones e mísseis foram feitos contra tropas americanas no Iraque e na Síria. Pelo menos uma dúzia de soldados ficaram feridos na Síria e outros 10 no Iraque, um construtor americano foi morto e um drone, danificado.

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