Aglomeração e falta de fiscalização ainda é o quadro na periferia de Olinda em meio ao lockdown

Município já registrou 1.734 casos e 125 mortes pelo novo coronavirus
JC
Publicado em 20/05/2020 às 10:47
Fila nas lotéricas no bairro de Nova Descoberta, Zona Norte do Recife Foto: Wellington Lima


No bairro de Águas Compridas, em Olinda, o cenário não é o de uma pandemia que matou 1.741 pessoas só em Pernambuco, até essa terça-feira (19), segundo boletim da Secretaria de Saúde do Estado. A repórter Isa Maria, da TV Jornal, flagrou centenas de pessoas nas ruas na manhã desta quarta-feira (20), muitas sem máscaras. Só em Olinda, já foram registrados 1.734 casos e 125 mortes causadas pelo novo coronavírus.

O município foi um dos cinco do Grande Recife (Recife, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Jaboatão dos Guararapes) a receber medidas mais restritivas de quarentena, proibindo a circulação de pessoas e veículos, com exceção de trabalhadores de serviços essenciais.

Nessa terça, Olinda apresentou reclusão de 54%, ficando atrás apenas do Recife no Estado. Os dados são divulgados no Painel Índice de Isolamento Social do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), feito em parceria com a empresa de tecnologia In Loco e podem ser conferidos pelos cidadãos.

Na Estrada do Caenga, foi encontrado um ponto de bloqueio da operação quarentena. No entanto, comerciantes que não atuam com serviços essenciais funcionavam tranquilamente mesmo com a presença de policiais militares, que deixaram o local antes da equipe de reportagem ir embora.

Havia aglomeração de pessoas na fila próxima à casa lotérica do bairro, sem o distanciamento indicado de no mínimo dois metros para conter a covid-19.

Nenhum ponto de bloqueio foi visto no caminho entre Águas Compridas e da avenida Presidente Kennedy, em Peixinhos.

A falta de fiscalização também foi notada em Bairro Novo, apesar do fluxo de carros parecer menor.

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