CRIME

Mais seis mulheres denunciam médico radiologista por importunação sexual em Caruaru, Agreste de Pernambuco

Ao todo, 10 denúncias foram realizadas. A primeira ocorreu em outubro de 2016, a segunda em setembro de 2020 e as outras já este ano

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JC

Publicado em 11/02/2021 às 11:24 | Atualizado em 11/02/2021 às 11:50
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Com informações da TV Jornal Interior 

Mais seis mulheres compareceram à delegacia para denunciar um médico radiologista de 54 anos por importunação sexual. O homem, que tem um consultório no bairro Maurício de Nassau, em Caruaru, Agreste de Pernambuco, foi preso na última terça-feira (9). Ao todo, 10 denúncias foram realizadas. A primeira ocorreu em outubro de 2016, a segunda em setembro de 2020 e as outras já este ano. 

Com medo da reação do marido, uma das vítimas teve medo de falar sobre o abuso e só agora conseguiu realizar denúncia. "Eu fui fazer apenas uma ultrassom de mama, e, ao terminar, em vez dele me liberar, ele ficou realmente me acariciando. Depois que a primeira [vítima] denunciou, eu tive coragem de denunciar também", revelou.

Na época, ela achou estranho ter que tirar toda a roupa e ser apalpada em um simples ultrassom. "Eu fiquei chocada na hora, pensando se aquilo era verdade mesmo ou se era só um procedimento normal. Só que eu percebi que não era normal aquilo, porque depois eu fiz outros exames e não foi desse jeito. Ele me acariciou, fez perguntas pessoais que não tinham nada a ver com o exame", completou.

Para a Polícia Civil, como todas as pacientes disseram que o médico fazia questionamentos sobre a vida pessoal delas e chegava a apalpá-las em suas partes íntimas durante a realização de exames, o modus operandi pareceu característico.

"Ele acariciava os seios, as partes íntimas das vítimas. Ele agia com o mesmo modus operandi, a mesma prática, inclusive com o mesmo tipo de expressão", disse o delegado Álvaro Grako, em coletiva de imprensa.

O suspeito, que é especialista em radiologia e exames de imagem, foi encaminhado para a Penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru. Em nota, o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) informou que abriu sindicância para apurar o fato.

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