PANDEMIA

Samu segue batendo recorde de atendimento a pacientes com covid-19 no Recife

Apenas na sexta-feira (12/3) foram 51 atendimentos. No dia 8/3, chegou a 55

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Roberta Soares

Publicado em 13/03/2021 às 17:04 | Atualizado em 13/03/2021 às 17:11
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O desespero do secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, ao exigir, quase aos prantos, que a população fizesse o mínimo - usar a máscara da forma correta e ter higiene sanitária - durante coletiva de um ano da pandemia da covid-19 não foi à toa. A velocidade com que o coronavírus está agindo na chamada segunda onda é assustadora. E não apenas pelo número de mortes diárias - mais de 2 mil óbitos no País. A sobrecarga sobre o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) segue alta, em velocidade de subida, como dizem os profissionais que atuam no serviço.



O gráfico exibido nesta reportagem comprova o crescimento. E assusta. Apenas na sexta-feira (12/3) foram 51 atendimentos. No dia 8/3, chegou a 55 atendimentos, o recorde desde que a pandemia deu uma trégua, em meados do segundo semestre de 2020. Segundo avaliação da Secretaria de Saúde do Recife, a demanda pelo serviço de saúde na capital ainda não alcançou os patamares do primeiro pico da crise sanitária, nos meses de maio e junho, por exemplo, quando o número de atendimentos alcançou os 90 chamados diários.

PCR/DIVULGAÇÃO
Gráfico mostra o crescimento dos atendimentos do Samu no Recife - PCR/DIVULGAÇÃO


Mas segue alto e, como mostra o gráfico, demonstra um crescimento frequente. A média móvel de atendimentos está em 45,4 envios de ambulâncias em 24h. Segundo avaliação dos profissionais que atuam no serviço, é a maior média móvel de atendimentos em 24h no ano de 2021 até a presente data.

Confira o total de atendimentos do Samu na última semana (7 a 12 de março/2021)

7/3 - 45 atendimentos

8/3 - 55 atendimentos

9/3 - 34 atendimentos

10/3 - 51 atendimentos

11/3 - 53 atendimentos

12/3 - 51 atendimentos

 

ANDRÉA RÊGO BARROS/PCR
Samu Recife conta com ambulâncias que funcionam como unidades de suporte básico e UTIs móveis - ANDRÉA RÊGO BARROS/PCR

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