MEIO AMBIENTE

Suape irá reflorestar 61 hectares da Mata Atlântica em engenho localizado no Cabo de Santo Agostinho

Em dez anos, mil hectares já foram recuperados

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Rute Arruda

Publicado em 04/06/2021 às 15:39
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O Complexo Industrial Portuário de Suape começou a reflorestar, nesta sexta-feira (4), véspera do Dia Internacional do Meio Ambiente, o reflorestamento de 61 hectares da Mata Atlântica no Engenho Algodais, Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a empresa, esta é uma importante etapa do plano da Zona de Preservação Ecológica (ZPEC), com previsão de plantio de 71 mil mudas nativas.

Quando o plantio for finalizado, haverá a manutenção que deverá garantir o desenvolvimento das 71 mil mudas e, assim, atingir o status de floresta. Só então são consideradas ecologicamente recuperadas.

A área equivale a 61 campos de futebol. Desde 2010, mil hectares já foram recuperados. No bioma estão incluídos áreas de mangue restinga e floresta ombrófila densa.

Além disso, também foi anunciada a conclusão da restauração de outros 200 hectares da Zona de Preservação Ecológica, onde mais de 300 mil mudas foram plantadas.

"As mudanças climáticas exigem medidas de enfrentamento que, de fato, colaborem com a redução dos danos ao meio ambiente. As políticas de reflorestamento são ações importantes nesse combate e essa nova etapa representa mais um passo do que Suape entende como essencial e não apenas como uma boa prática de gestão. E Suape integrar o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica só chancela isso", comentou o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Geraldo Julio.

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Após a finalização do plantio, iniciam-se as atividades de manutenção para garantir o desenvolvimento das mudas - HELOISE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO
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A área equivale a 61 campos de futebol - HELOISE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO
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Suape destina 59% de todo seu território para prática de atividades de preservação, proteção e controle dos recursos naturais da ZPEC - HELOISE OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO

Dos 13,5 mil hectares do Complexo Industrial, 59% são destinados para a prática de atividades de preservação, proteção e controle dos recursos naturais da ZPEC. A definição foi determinada pelo Plano Diretor, que está em vigor desde 2011, ano em que tornou-se signatária do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica (PRMA), que prevê a restauração de 15 milhões de hectares até 2050 em todo o Brasil. Após 10 anos como signatária do pacto, Suape chega à marca de 2 milhões de mudas nativas plantadas na ZPEC. 

"Suape tem investido cada vez mais recursos para ampliar suas ações ambientais e sociais e, dessa forma, também contribuir com a metas estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Organizações das Nações Unidas", pontuou o diretor de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Suape, Carlos André Cavalcanti.

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