Carnaval 2022: Pernambuco só deve decidir no próximo ano sobre realização da festa
Sábado de Zé Pereira será no dia 26 de fevereiro de 2022. Nesta sexta-feira (26), faltarão três meses para as festividades
Atualizada às 17h50
A decisão sobre a realização ou não do Carnaval no ano de 2022 não deve ser tomada ainda este ano. Durante coletiva de imprensa para atualizar a situação da pandemia da covid-19 no estado, o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, informou que o Governo de Pernambuco não tem pressa em definir a questão para o Carnaval ou para as festas de réveillon.
“Muito provavelmente a decisão sobre o Carnaval não será tomada esse ano. Nós vamos observar o cenário epidemiológico para a tomada de decisão. Não temos pressa para fazer isso. A gente respeita muito todo o contingente que está envolvido no Carnaval, até por isso mesmo que a gente tem que observar os cenários e observar o que está acontecendo no mundo, o que está acontecendo no Brasil para a tomada de decisão com o maior suporte científico possível", disse o secretário.
O secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Alexandre Rebêlo, foi na mesma linha de Longo e lembrou que faltam ainda três meses para o Carnaval do próximo ano. O sábado de Zé Pereira, primeiro dia da folia de momo, será no dia 26 de fevereiro.
"Temos 3 meses pela frente (até o Carnaval), e já vimos esta cena (aumento de casos de covid) ocorrer antes olhando para a Europa em março de 2020. Vamos esperar o momento adequado para decidir (sobre o Carnaval)", apontou Rebêlo.
- Tem ou não tem Carnaval em 2022? Veja o que dizem blocos e artistas sobre a festa
- "O Carnaval ainda está sendo avaliado", diz governador de Pernambuco
- Flora Gil fala sobre abertura do Carnaval e responde se o tradicional 'Camarote Expresso 2222' acontecerá
- Prefeito de Carpina diz que não haverá Carnaval na cidade em 2022
- Câmara do Recife pode ter comissão para discutir sobre o Carnaval de 2022
Máscaras
André Longo informou que o governo não pretende abrir mão de exigir o uso de máscaras nos espaços públicos e privados.
“Não vamos retirar a obrigatoriedade da máscara, como se aventou essa possibilidade em dezembro, pensando em termos 80% de pessoas completamente vacinadas. Não há segurança sanitária para retirada da máscara em locais públicos.”