Atualizada às 23h41
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) cassou, nesta quinta-feira (4), os mandatos do prefeito de Agrestina, Thiago Nunes (MDB), e do seu vice, José Pedro da Silva, conhecido como Zito da Barra (PSDB), por abuso de poder político. Os dois também perderam seus direitos políticos e ficarão inelegíveis até 2024.
Thiago Nunes e Zito da Barra foram condenados por contratar funcionários ilegalmente em 2016, ano em que se reelegeram prefeito e vice-prefeito de Agrestina.
O TRE-PE acolheu parcialmente um recurso do Ministério Público Eleitoral (MPE). A relatoria do processo no órgão coube ao vice-presidente e corregedor, desembargador Carlos Moraes. Todo o pleno acompanhou o voto do relator, na tarde desta quinta-feira (4), via videoconferência.
Com a decisão do pleno do TRE-PE, a Câmara de Vereadores da cidade terá de realizar uma eleição indireta para escolha de prefeito e vice-prefeito.
"Assim que o acórdão (decisão tomada pelo Pleno) for publicado, o TRE-PE vai comunicar oficialmente a Câmara de Vereadores para que a instituição tome as medidas necessárias para realizar a eleição. Os que forem eleitos indiretamente na eleição vão apenas concluir o mandato daqueles que foram cassados", informou o TRE-PE.
Em publicação no Instagram, as assessorias de Thiago Nunes e Zito Barra informaram que os gestores respeitam a decisão mas "acreditam na Justiça e no Tribunal Superior Eleitoral" e esperam que realizem "a mais lídima justiça".