Em live, realizada na noite desta quinta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro disse que o governo não vai ter mais como estender auxílio emergencial além das duas parcelas adicionais que já foram confirmadas. O presidente explicou que o auxílio está sendo financiado com o aumento da dívida brasileira, e aproveitou para pedir novamente a governadores e prefeitos que reabram os comércios.
"A gente não pode continuar muito tempo, são R$ 50 bilhões por mês. Não é dinheiro que está sobrando, estamos nos endividando por isso daí. A gente apela aos governadores e prefeitos para que, logicamente com responsabilidade, comecem a abrir o comércio e botar a economia para funcionar de fato", disse Bolsonaro.
Também participou da live o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães; e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho. Pedro afirmou que o banco estatal trabalha para definir o calendário de pagamento das parcelas adicionais do auxílio emergencial e falou que "na média, as pessoas estão ganhando R$ 900, porque os líderes de família estão ganhando R$ 1.200". De acordo com Guimarães, o auxílio tem impacto positivo maior no interior do Brasil, "Norte e Nordeste em especial".
Assim como aconteceu na semana passada, presidente Jair Bolsonaro iniciou a live com uma música tocada na sanfona pelo presidente da Embratur, Gilson Machado Neto. A homenagem chegou a ser ridicularizada por comentaristas durante a semana.
Após a passagem do chamado "ciclone bomba" atingir o Sul do País, Bolsonaro deve sobrevoar as áreas atingidas no Estado de Santa Catarina neste sábado (4) pela manhã. "Sábado agora vamos para Santa Catarina. Tivemos um problema sério lá. Nunca tinha ouvido falar de ciclone bomba", disse Bolsonaro.
O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, que também participa da live, afirmou que foram enviadas equipes da Defesa Civil para Santa Catarina.