Maia diz querer construir texto melhor do que o do Senado no PL das Fake News

O primeiro encontro da discussão para a votação do PL das Fake News acontece nesta segunda-feira (13)
Estadão Conteúdo
Publicado em 13/07/2020 às 12:59
Eu acho que esse tema (impachment de Bolsonaro) de forma inevitável será discutido pela casa no futuro. Temos de focar no principal, que agora é salvar o maior número de vidas, mesmo sabendo que há uma desorganização e uma falta de comando por parte do ministério da Saúde", afirmou o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM) Foto: MARYANNA OLIVEIRA/CÂMARA DOS DEPUTADOS


A Câmara dos Deputados começou nesta semana as discussões para a votação do projeto de lei sobre fake news, com parlamentares e especialistas. O primeiro de dez encontros está sendo realizado nesta segunda-feira (13). Na abertura, mais cedo, o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o objetivo é fechar um texto de consenso, "melhor" do que o aprovado pelo Senado.
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"Eu tenho certeza que os parlamentares, junto com a sociedade, vão conseguir chegar a um texto que garanta as liberdades de cada cidadão, mas que organize o tema para que aqueles que usam - as redes sociais - de forma indevida possam ter a sua punição. Acredito que esse debate será importante para que a Câmara possa construir um texto ainda melhor do que aquele construído pelo Senado Federal", disse o democrata.
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O projeto já foi aprovado no Senado e será posto agora para a votação dos deputados. O objetivo do PL é combater comportamentos ilícitos e notícias falsas, num texto de consenso que evite a proliferação e ataques provocados por conteúdos enganosos, mas sem ferir a liberdade de expressão.
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A proposta é polêmica, foi aprovada no fim do mês passado pelos senadores e tem dividido, principalmente, a opinião dos representantes das plataformas sociais, que temem a instauração de censura nas redes.
Recentemente, a plataforma Facebook derrubou uma rede de notícias falsas mantida pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e por dois de seus filhos, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), uma rede de 35 contas, 14 páginas e 1 grupo, voltados a disseminar conteúdos - avaliados como falsos - sobre política e sobre o novo coronavírus.
 
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