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João Campos diz que vai ampliar rede de Upinhas e priorizar o atendimento humanizado na área da saúde

Candidato a prefeito do Recife pelo PSB, João Campos defende que o gestor municipal deve continuar seguindo as determinações das autoridades de saúde para o enfrentamento da covid-19.

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Publicado em 21/10/2020 às 21:25
Rodolfo Loepert / Divulgação
João Campos afirma estar preparado para governar o Recife - FOTO: Rodolfo Loepert / Divulgação
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Eleições 2020 - Arte: JC

O cenário pandêmico da covid-19 ainda será uma realidade a ser enfrentada pelos gestores municipais nos primeiros anos de mandato. No Recife, há mais de 35 mil casos confirmados da doença e 2.429 mortes em decorrência do novo coronavírus, segundo dados desta terça-feira (20). Questionado sobre como a saúde será tratada em seu governo, caso seja eleito, o candidato a prefeito do Recife João Campos (PSB) afirmou que pretende dar continuidade a estrutura implantada pelo prefeito Geraldo Julio (PSB).

“É fundamental para um gestor sempre ouvir especialistas, os médicos, sanitaristas, aqueles que podem passar real leitura condição da epidemia, temos que respeitar isso. A pandemia veio para mostrar a fragilidade desse mundo globalizado em que muitas perguntas carecem de respostas”, afirmou Campos.

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Apesar de a cobertura de saúde da família na capital pernambucana ser de apenas 60% - mesmo patamar das gestões do PT -, o candidato reforçou que irá priorizar em seu governo a prevenção e o atendimento humanizado. “A saúde deve estar em nossa atenção não apenas na pandemia, mas sempre. Na atenção básica vamos expandir tudo aquilo que deu certo na cidade. Upinha, por exemplo, deu certo e vamos expandir construindo novas upinhas priorizando territórios que ainda tem um vazio na atenção básica de saúde e que tem os indicadores com maior grau de desafio”, explicou Campos, em entrevista a TV Clube, nesta quarta-feira (21).

“Existe um desafio muito grande que não é só a obra de pedra e cal, não é só a manutenção do posto, mas o cuidado humanizado. O carinho e o afeto também podem curar”, ressaltou prefeiturável, citando também as construções do Hospital da Mulher, Hospital da Pessoa Idosa, UPAs e Upas Especializadas implantadas na gestão do PSB.

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Durante a entrevista, João Campos também falou sobre os desafios da habitação no Recife, que possui um déficit de mais de 75 mil moradias. Entre suas propostas de campanha está a regularização fundiária. Serão entregues 50 mil títulos de posses e as famílias com baixa renda também serão beneficiadas com a isenção do IPTU pela Prefeitura.

“O desafio de habitação é imenso no Brasil, são mais de 7,5 milhões de déficit de casas. No Recife, nós vamos expandir a construção de habitacionais, mas vamos também cuidar de outro grande desafio que são as casas que já existem e não são regularizadas. Vamos beneficiar mais de 200 mil pessoas”, assegurou o socialista.

PESO DO SOBRENOME

Filho do ex-governador Eduardo Campos e bisneto do ex-governador Miguel Arraes, o candidato a prefeito pela Frente Popular do Recife, rebateu as críticas que muitos candidatos da oposição tem feito sobre sua "herança política" e o peso do seu sobrenome.  

"Importante lembrar que quando Eduardo Campos estava no auge de sua força política, quem ele escolheu para ser seus senadores. Na época foi Humberto Costa (PT) e Armando Monteiro (PTB). Depois escolheu Geraldo Julio para a candidatura da cidade do Recife, Paulo Câmara para o governo do Estado, Fernando Bezerra (MDB) para o senado. Nenhum deles tem relação de parentesco com ele", declarou. 

"Eu tive a oportunidade de ser eleito (deputado federal) com mais de 460 mil votos, as pessoas escolheram. Não fui eleito como opção da minha família e do meu pai, que não está mais aqui. Fui eleito porque confiaram no nosso trabalho. Vejo muito político dizendo querendo dizer que é novo, passar a ideia de juventude sem ser", disparou João Campos, afirmando ainda que está preparado para governar a cidade e que a juventude deve ser considerado um fator positivo

 

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Eleições de 2020 - FOTO:Arte: JC

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