ANULAÇÃO

Respeito à lei deve prevalecer sobre paixão política, diz João Campos sobre anulação das condenações de Lula

Sem citar diretamente o nome do ex-presidente Lula, João Campos afirmou que o direito de ser julgado dentro da legalidade está garantido na Constituição

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Mirella Araújo

Publicado em 08/03/2021 às 20:54 | Atualizado em 08/03/2021 às 21:17
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 O prefeito do Recife, João Campos (PSB), também se posicionou diante da repercussão da decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, em anular as condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) referentes aos processo da Lava Jato. "A democracia e o respeito à Lei devem prevalecer sobre qualquer paixão política. Essa é uma questão de Justiça, não de ideologia", declarou o gestor, em seu perfil no Twitter, nesta segunda-feira (8). 

Diferente do seu correligionário, o governador Paulo Câmara, que citou diretamente o ex-presidente Lula e considerou a decisão de Fachin,  "uma vitória importante do campo progressista", João Campos evitou mencionar o líder petista e entrar no mérito na questão. Ele apenas concluiu sua publicação afirmando que a "Constituição garante o direito soberano a qualquer brasileiro(a) de ser julgado(a) dentro da legalidade e dos preceitos da imparcialidade e impessoalidade. Independente da coloração partidária".

 

ELEIÇÕES

Nas eleições municipais de 2020, o ex-presidente Lula declarou apoio a então candidata do PT na corrida pela Prefeitura do Recife, a deputada federal Marília Arraes. O líder petista gravou um depoimento, veiculado no guia eleitoral da postulante, afirmando que ela seria "a primeira mulher eleita prefeita do Recife".

Do outro lado do palanque, João Campos não poupou crítica a adversária e, consequentemente ao partido, que esteve presente na gestão municipal durante os oito anos do mandato do antecessor Geraldo Julio. No debate da TV Jornal, no dia 10 de novembro, Campos chegou a dizer que seria de causar "estranheza uma candidata do PT falando de corrupção". 

Ainda enquanto candidato, o socialista também prometeu que durante os quatro anos de sua gestão, não haveria indicação política do Partido dos Trabalhadores na Prefeitura do Recife. Promessa reafirmada após o resultado favorável das urnas no segundo turno. 

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