Eleições 2022

Danilo Cabral usa voto a favor do Auxílio Brasil como destaque em pré-campanha em Pernambuco

Pré-candidato a governador de Pernambuco, Danilo Cabral apresentou emendas ao texto, incluindo a proposta de que a parcela fosse R$ 600

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 28/04/2022 às 19:37
CÂMARA DOS DEPUTADOS
O deputado federal Danilo Cabral é autor da PEC do SUAS, proposta que visa garantir o financiamento mínimo do Sistema Único de Assistência Social - FOTO: CÂMARA DOS DEPUTADOS
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O pré-candidato a governador de Pernambuco pelo PSB, o deputado federal Danilo Cabral, votou favorável a Medida Provisória (MP) que institui o programa de transferência de renda, Auxílio Brasil, com o valor permanente de R$ 400. O posicionamento de Danilo logo foi divulgado, mencionando que com o seu voto o auxílio foi aprovado.

Durante a votação da MP, o parlamentar socialista disse que apresentou emendas ao texto, a proposta de que a parcela do benefício fosse de R$ 600 e de que o prazo para o ingresso das famílias no programa seja de até 45 dias. Em média, os beneficiários recebem cerca de R$ 224 atualmente.

“Defendemos o fortalecimento da proteção social no país, que vive uma séria crise e temos milhares de pessoas vivendo em situação de vulnerabilidade e de insegurança alimentar”, afirmou Danilo. O deputado ressaltou que a proposta do governo federal previa que o benefício extraordinário fosse pago somente até dezembro deste ano. Os deputados tornaram o valor permanente.

No último dia 22 de abril, durante sua passagem pelo município de Capoeiras, Danilo acusou o presidente Jair Bolsonaro (PL) de transformar o programa de transferência de renda em “pix eleitoral”. “Proteção social a gente tem que fazer o todo tempo, como fez o presidente Lula quando criou o Bolsa família. A última de Bolsonaro foi querer acabar com o Bolsa Família, transformando em um pix eleitoral, querendo comprar a consciência das pessoas”, disparou Danilo, na ocasião.

PEC do SUAS

O deputado federal Danilo Cabral é autor da PEC do SUAS, proposta que visa garantir o financiamento mínimo do Sistema Único de Assistência Social. Pelo texto, 1% das receitas correntes líquidas da União serão destinados ao sistema, responsável pela rede de proteção às pessoas mais vulneráveis do país.

"O aumento da transferência de renda às famílias mais vulneráveis é muito importante em razão da alta da inflação, achatando o poder de compra dos brasileiros, com impacto direto nos preços dos alimentos”, acrescentou Danilo.

Levantamento do DataFolha, realizado em março, indica que 23% dos brasileiros vivem em domicílios atendidos pelo Programa Auxílio Brasil. Naquele mês, o valor médio dos benefícios foi de R$ 409,00, um incremento de R$ 185,00, se considerada a média do valor dos benefícios do programa Bolsa Família em novembro de 2021.

Ainda assim, 68% dos beneficiários consideram que os valores recebidos são insuficientes e o descontentamento é maior nos extratos de renda mais baixos. 24% dos brasileiros afirmou que a quantidade de comida na mesa foi inferior à necessária para alimentar a sua família nos últimos meses.

“O pagamento do auxílio emergencial na pandemia, no valor de R$ 600 como aprovou o Congresso Nacional, permitiu que a extrema pobreza atingisse o mais baixo nível desde 2017 - 2,3% de brasileiros. Com o fim do auxílio emergencial, a parcela de brasileiros vivendo em situação de extrema pobreza foi elevada significativamente, alcançando 22 milhões de brasileiros. Isso representa 10% da população recebendo menos de 100,00 por mês”, destacou Danilo. Para, em seguida, completar: “por isso, defendemos o pagamento do Auxílio Brasil no valor de R$ 600, mas infelizmente, nossa proposta não foi aprovada”.

 

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