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Para Miguel Coelho, Compesa "se transformou em cabide de empregos"

Pré-candidato a governador pelo União Brasil, Miguel Coelho disparou críticas sobre a falta d'água em várias regiões do Estado

Mirella Araújo
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Mirella Araújo
Publicado em 11/07/2022 às 17:10
Max Brito
Miguel Coelho visita Câmara de Vereadores do município de Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte - FOTO: Max Brito
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Pré-candidato a governador de Pernambuco, o ex-prefeito de Petrolina Miguel Coelho (União Brasil) voltou a disparar críticas contra a Compesa e a falta d'água que atinge diversas regiões em todo o estado. De acordo com Miguel, o governo administrado pelo PSB teria transformado Companhia Pernambucana de Saneamento em um "cabide de emprego para cargos comissionados de aliados políticos". 

Ainda segundo o pré-candidato pelo União Brasil, diante desse cenário, o governo também teria negligenciado os investimentos em barragens, o que estaria "agravando o desabastecimento na região da Mata Norte". "Tem uma coisa que a Compesa é boa: mandar a conta para as casas das pessoas. Essa não falha um mês. Com água ou sem água, a conta chega”, disparou Miguel.

“Aqui na Mata Norte, vocês sabem que a gente passou por um tempo muito ruim de seca. Não dá para achar que a Compesa, que não resolveu o problema nos últimos 30 anos, vai resolver agora. O que a gente precisa fazer aqui na Mata Norte são as barragens, para poder guardar água nesse período de muita chuva”, acrescentou o ex-prefeito. 

Em Lagoa do Carro, Miguel Coelho participou de uma solenidade na Câmara Municipal, que contou com a participação de aliados como os vereadores Irmão Bosco, Lau da Saúde, Marquinhos do Sindicato, a prefeita de Lagoa Itaenga, Graça do Moinho, além dos vereadores de Carpina, Cássia do Moinho e Véi do Ônibus. 

Na ocasião, ele afirmou que tem dito a apoiadores que não faz parte do seu plano de governo, "distribuir" cargos na Compesa.  “Não dá para ter uma empresa tão ruim, tão incompetente e tão maldosa como virou a Compesa. Esse governador gosta da Compesa para fazer de cabide de emprego. Eu não quero botar nenhum aliado. A quem está me apoiando já digo logo: não me peça cargo na Compesa.”

 

 

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