Convenção

Com a saída de Luciano Bivar da corrida pelo Planalto, Miguel Coelho já decidiu em quem vai votar para presidente? Descubra

Bivar anunciou neste domingo (31) que desistiu de tentar a presidência e vai tentar se reeleger deputado federal

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Renata Monteiro

Publicado em 31/07/2022 às 21:06 | Atualizado em 31/07/2022 às 21:10
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Após o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, confirmar durante convenção do partido em Pernambuco que não irá mais disputar a presidência da República este ano, o candidato a governador da sigla no Estado, Miguel Coelho, disse acreditar que apesar da desistência do correligionário, a agremiação não deixará de apresentar um nome para a eleição presidencial.

Com a mudança de rumos de Bivar, o União Brasil anuncia na próxima sexta-feira (5) se terá candidatura própria ao Palácio do Planalto, se apoiará outro candidato no pleito ou deixará os diretórios estaduais livres para fazer as suas escolhas. O ex-presidente Lula (PT) tem investido em uma aproximação com a legenda, mas não está definido se ela apoiará o petista no pleito.

"O partido vai decidir se vai ter uma candidatura própria ou liberar os estados (para definirem seus candidatos) no dia 5, daqui até lá a gente vai se posicionar. (...) Pessoalmente, eu acredito que o partido continuará tendo uma candidatura própria. Pode não ser o nome de Luciano, mas nós temos o ex-ministro (Luiz Henrique) Mandetta, a senadora Soraya (Thronicke) e outros nomes que podem ser convocados", pontuou Miguel em coletiva de imprensa após a convenção do União Brasil em Pernambuco.

A senadora Soraya, inclusive, foi citada por Bivar durante o seu pronunciamento no evento desta tarde, realizado no Clube Internacional do Recife, na Zona Oeste da capital. "Quero aqui hoje parabenizar o meu Senado Federal, na pessoa da senadora Soraya Thronicke, que em breve estará aqui em Pernambuco se apresentando como uma alternativa para o nosso País", afirmou.

Questionado se pode optar por não declarar voto a nenhum candidato a presidente em 2022, Miguel foi enfático ao dizer que "neutralidade não existe na política" e que não vai "ficar em cima do muro". O postulante a governador observou, porém, que não vai tomar nenhuma decisão sobre o assunto antes de o União Brasil se posicionar acerca do caminho que vai seguir na campanha nacional.

 

Formalização de alianças

Sobre evento que oficializou a sua candidatura ao lado de Alessandra Vieira (UB) e Carlos Andrade Lima (UB), Miguel disse estar feliz por ter conseguido reunir formar uma frente com vários partidos e lideranças para, segundo ele, mudar a "história de Pernambuco".

"Estou muito feliz da gente ter conseguido realizar uma grande convenção. De todas as candidaturas de oposição, a gente foi a que mais reuniu o apoio de prefeitos, candidatos proporcionais, ex-prefeitos, temos um plano de governo com diversas ações e um objetivo simples, recuperar a capacidade de investimento do Estado. Vamos fazer o maior investimento da história de Pernambuco para poder gerar empregos e garantir que o povo tenha renda, dignidade, mas, acima de tudo, que a força e o brilho do Estado possam se projetar para o Brasil", explicou Miguel.

Alessandra Vieira, por sua vez, contou que se sente honrada em dividir a chapa com o ex-prefeito de Petrolina. "O sentimento que eu tenho é de gratidão a Deus e ao povo pernambucano que está aqui, trazendo essa energia. É isso que nos faz querer mudar a história de Pernambuco. É uma honra representar todas aas mulheres de Pernambuco na chapa de Miguel Coelho", declarou.

Veja como foi a convenção de Miguel no Clube Internacional

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