Eleições 2022

'O que resta a Marília (Arraes) é isso, trabalhar em uma polarização apelativa porque não tem nada para falar', dispara Priscila Krause

Priscila é candidata a vice-governadora e está à frente da coordenação da campanha desde o último domingo (2). A fala da deputada estadual é resposta a uma provocação de Marília, que associou Raquel Lyra ao bolsonarismo

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 04/10/2022 às 17:49 | Atualizado em 04/10/2022 às 17:55
JANAÍNA PEPEU/Divulgação
Priscila Krause, no dia em que foi anunciada como vice de Raquel Lyra - FOTO: JANAÍNA PEPEU/Divulgação
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Candidata a vice-governadora na chapa de Raquel Lyra (PSDB), a deputada estadual Priscila Krause (CID) rebateu, nesta terça-feira (4), as declarações feitas por Marília Arraes (Solidariedade) sobre o posicionamento político da tucana após o fim da votação, no domingo (2). Na ocasião, Marília disse que, além do PSB, seu adversário no pleito seria o bolsonarismo, ainda que “pintado com outras cores”, em clara referência à campanha de Raquel.

É isso o que resta a Marília, trabalhar em uma polarização apelativa porque não tem nada para falar. E não tem nada para falar porque a candidatura dela é um projeto pessoal, não um projeto para Pernambuco, por isso ela não fala dos problemas do Estado”, disparou Priscila. “Estamos a pouco mais de 20 para a votação do segundo turno e, até lá, ela vai insistir nesse discurso de uma nota só, de quem não tem experiência pública de entregas”, completou.

Priscila, que assumiu a coordenação da campanha após o falecimento do marido de Raquel, no domingo, disse que tem se dedicado nos últimos dois dias a receber novos aliados ao projeto da dupla, como prefeitos, vice-prefeitos, vereadores e lideranças que antes estavam em grupos opostos. Ao menos até o fim desta semana, os compromissos de rua da chapa devem permanecer suspensos.

“Nós vamos respeitar essa primeira semana, até porque a missa de sétimo dia de Fernando (Lucena) será no sábado. Nosso movimento neste momento será para dentro, depois retomamos as agendas de rua. De todo modo, estamos muito felizes com todo esse movimento de chegada de apoiadores, pois eles entenderam que não se muda uma situação seguindo o mesmo caminho”, pontuou a candidata.

Na entrevista ao JC, Priscila também afirmou que não acompanhou a movimentação do Cidadania que culminou no apoio do partido à candidatura do ex-presidente Lula (PT) à Presidência da República, justamente por estar envolvida com questões ligadas à campanha no Recife. A parlamentar disse, ainda, que a federação PSDB/Cidadania só decidirá se estará ao lado de algum dos postulantes ao Palácio do Planalto após o retorno de Raquel.

“Vamos esperar Raquel (para decidir se vão apoiar um dos dois candidatos à Presidência da República). Essa decisão será tomada por ela, com a nossa participação. Mas vamos aguardar o tempo dela”, garantiu Priscila, que é uma ferrenha crítica tanto do PT quanto do presidente Jair Bolsonaro (PL).

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