O ex-prefeito de Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira (PL), que foi derrotado na disputa pelo Governo de Pernambuco no primeiro turno, disse que irá recorrer a todos os "bolsonaristas, conservadores e direitistas" antes de tomar uma decisão sobre quem apoiará no segundo turno. A disputa será entre Maríia Arraes (Solidariedade) e Raquel Lyra (PSDB).
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Anderson fez um agradecimento ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pela confiança depositada para que assumisse a condição de ser o seu candidato em Pernambuco. “Fizemos uma campanha do tamanho de Pernambuco e do Brasil”.
Agradeceu também ao presidente nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; a Gilson Machado (PL) e Izabel Urquiza (PL), companheiros de chapa; aos bolsonaristas, à militância e à equipe que sempre esteve ao seu lado. E comemorou a eleição dos deputados estaduais e federais, em particular, a do deputado federal André Ferreira (PL), seu irmão, que foi perseguido durante todo o período eleitoral.
O candidato ao pelo Partido Liberal convocou uma coletiva de imprensa no auditório de um hotel na Zona Sul do Recife, e disse que a hora é de respeitar a decisão do eleitor, reiterando que ainda irá tomar uma decisão sobre apoios. Ele disse que vai construir essa decisão "com os bolsonaristas, conservadores e direitistas de todo o Estado".
“A resposta não poderia ser diferente, veio no dia da eleição, com o povo de Pernambuco fazendo de André Ferreira o deputado federal mais votado no estado. Sem dúvida, esse é um resultado de todo o seu trabalho no Congresso Nacional”.
Marília descarta apoio de Anderson
Candidata que chega à frente para a disputa do segundo turno ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (Solidariedade) descartou a possibilidade de aceitar um possível apoio do ex-prefeito de Jaboatão dos Gurararapes, Anderson Ferreira (PL), que já foi seu aliado na disputa pela Prefeitura do Recife, em 2020.
"Quero deixar algo mais evidente aqui, esclarecer uma questão, disputei o segundo turno do Recife, nesse contexto, Anderson Ferreira me apoiou e não era candidato de Bolsonaro, não era do partido dele. Agora ele andou quase um ano com Raquel (Lyra, PSDB - que também está no segundo turno). Andaram o Estado e construíram um projeto. Tinham toda a pretensão de montar chapa junto. Não se entenderam e saíram em separados. Anderson escolheu o lado de Bolsonaro, e onde Bolsonaro estiver eu não estou", declarou.