Com informações do Estadão Conteúdo
O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, deu início, após duas horas de atraso, à caminhada com apoiadores em São Bernardo do Campo (SP), seu berço político.
Lula provocou Jair Bolsonaro (PL) por sua fala que citando nordestinos e analfabetismo. O petista disse que quem é da região não vota no presidente, que deveria pedir voto "para miliciano".
De acordo com Lula, as pessoas analfabetas não são analfabetas por sua responsabilidade, mas porque não têm um governo que se preocupe com a educação.
"Quem tiver uma gota de sangue nordestino não pode votar nesse negacionista, nesse monstro que governa esse país. Ele tem que aprender uma lição. Ele que vá pegar voto de miliciano, daqueles que mataram [a vereadora assassinada] Marielle Franco."
"Ele que vá pegar voto daqueles que foram responsáveis pela morte de milhares de pessoas na pandemia. Ele que vá pegar voto da quadrilha chefiada pelo [ex-assessor Fabrício] Queiroz, que ele guardou até agora. Ele que vá pedir voto para aqueles que estão organizando a rachadinha dos seus filhos na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro", continuou Lula.
Durante uma live, Bolsonaro citou o analfabetismo no Nordeste para comentar a derrota sofrida para Lula na região. "Lula venceu em 9 dos 10 estados com maior taxa de analfabetismo. Você sabe quais são esses estados? No nosso Nordeste. Não é só taxa de analfabetismo alta ou mais grave nesses estados. Outros dados econômicos agora também são inferiores na região", disse Bolsonaro.
Campanha
No ato de campanha, Lula é levado por uma caminhonete ao lado da esposa, Janja, do candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), do candidato ao governo de São Paulo Fernando Haddad (PT), do deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL) e do presidente do PT de São Paulo e também deputado federal eleito, Luiz Marinho. À frente do veículo, tem um carro de som levando a imprensa e tocando jingles da campanha.