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Raquel Lyra liga para jornalista que teve bandeira de Pernambuco apreendida na Copa do Mundo do Catar: "Me solidarizei pela violência sofrida"

Além da governadora eleita, outros políticos também se solidarizaram com o repórter pernambucano agredido no Catar
Filipe Farias
Publicado em 22/11/2022 às 22:21
COPA DO MUNDO Grupo de Pernambucanos estava com a bandeira do Estado quando foram abordados e repreendidos por cataris Foto: Reprodução do Twitter


A agressão sofrida pelo jornalista pernambucano Victor Pereira, que está cobrindo a Copa do Mundo, no Catar, gerou revolta nos brasileiros e mostrou para o mundo a intolerância do governo do país do Oriente Médio em relação as manifestações LGBTQIA+. Enquanto trabalhava, nesta terça-feira (22), na cidade de Doha, o repórter foi abordado por um homem catari que "confundiu" o arco-íris da bandeira do Estado de Pernambuco com a do movimento LGBTQIA+.

O vereador pelo PSOL, Ivan Moraes, outro político que tem como formação o jornalismo, enfatizou que esse tipo de episódio lamentável é típico de um país autoritarista. "A absurda agressão ao jornalista Victor Pereira e às pessoas com a bandeira pernambucana no Catar é uma triste amostra do que acontece quando vivemos sob uma ditadura em que a discriminação e o preconceito são política pública", pontuou Ivan Moraes.

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco (Sinjope) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) repudiaram a atitude das autoridades policiais do Catar e vão acionar a Federação Internacional de Jornalismo (FIJ) para relatar o fato que vem em desencontro com os princípios do bom jornalismo e da plena democracia.

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