O gabinete de transição de governo concluiu ontem o trabalho realizado por 32 grupos técnicos e dois conselhos. Uma das medidas que serão sugeridas aos ministros que assumirão seus postos a partir de 1.º de janeiro prevê a revogação de uma lista de atos do presidente Jair Bolsonaro.
O coordenador político dos grupos, Aloizio Mercadante, disse que o novo governo vai receber um documento com 23 páginas de sugestões de portarias, decretos e demais atos de Bolsonaro e de seu governo que devem ser anulados. "Os ministros vão avaliar com o presidente o que precisará ser revogado", disse.
Ao todo, foram 30 dias de trabalho, envolvendo 940 pessoas, sendo a maioria voluntários, para elaborar relatórios com o diagnóstico do que encontraram, além de orientações para os primeiros 100 dias de trabalho.
O vice eleito Geraldo Alckmin afirmou que o trabalho direto feito pela equipe de transição teve quase mil pessoas, mas que o número total de colaboradores passou de 5 mil.