A Polícia Federal (PF) continua realizando investigações a respeito do caso das joias trazidas pelo Governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) após viagem à Arábia Saudita em 2021.
Segundo informações do o Globo, investigadores mencionam que Jair Bolsonaro (PL) deve ser indiciado pelo crime de peculato, que é um tipo praticado por um funcionário público contra a administração.
Tal crime é caracterizado pela apropriação de dinheiro, bens móveis, públicos ou particulares de quem tem posse por conta do cargo que ocupa, utilizando para benefício próprio ou alheio, de acordo com o artigo 312 do Código Penal. A pena para esse tipo de crime é de 2 a 12 anos e multa.
De acordo com o Globo, os investigadores informaram que Bolsonaro também será ouvido pela Polícia Federal, o contrário de Michelle, a ex-primeira-dama, que alegou que não sabia das peças até ser divulgado na imprensa.
Entenda o caso
Uma comitiva presidencial esteve na Arábia Saudita em outubro de 2021 e tentou trazer joias com diamantes de forma irregular, avaliadas em R$ 16,5 milhões.
As joias estavam nos pertences de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque.
As joias seriam entregues à ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, porém, a comitiva brasileira omitiu o ítem, fazendo com que a Receita Federal apreendesse o material.