INSS

LULA decide fixar os juros do EMPRÉSTIMO CONSIGNADO do INSS em 1,97%; entenda

A decisão foi feita pelo petista durante reunião com os ministros e auxiliares na manhã de hoje (28), no Palácio da Alvorada, em Brasília.

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Lorena Lins

Publicado em 28/03/2023 às 15:14 | Atualizado em 28/03/2023 às 21:47
Lula e Haddad se reuniram na manhã desta segunda-feira (30), para decidir novos indicados à direção do Banco Central - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Nesta terça-feira (28), o presidente Lula (PT) decidiu que o atual governo proponha em 1,97% o teto do juro do empréstimo consignado para pensionistas e aposentados do INSS.

A decisão foi tomada pelo petista durante reunião com ministros e auxiliares na manhã de hoje (28), no Palácio da Alvorada, em Brasília.

De acordo com o jornalista Igor Gadelha, o percentual definido pelo petista precisará ser aprovado pelo Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS), que decide sobre as taxas. O colegiado se reunirá na tarde desta terça-feira (28).

Neste mês, o CNPS diminuiu o teto do juros do consignado do INSS de 2,14% para 1,7%. A decisão contrariou o Planalto e levou os bancos, como a Caixa e o Banco do Brasil, a suspenderem a modalidade de empréstimo.

Após isso, integrantes da Casa Civil e do Ministério da Fazenda passaram a articular um percentual médio, maior que 1,7%, porém menor que os 2,14% que valiam antes do dia 13 deste mês.

SUSPENSÃO DO EMPRÉSTIMO DO INSS

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) anunciou, na última quinta-feira (16), a suspensão das linhas de crédito consignado para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), como a Caixa e o Banco do Brasil.

A medida foi tomada quando o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) reduziu as taxas máximas de juros da modalidade de 2,14% para 1,70%.

Os patamares de juros fixados não suportam a estrutura de custos do produto e os novos tetos têm elevado risco de reduzir a oferta do crédito consignado, levando um público, carente de opções de crédito acessível, a produtos que possuem em sua estrutura taxas mais caras (produtos sem garantias), pois uma parte considerável já está negativada”, declarou a Febraban em nota.

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