O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa e o ex-ministro Gilson Machado, ambos do PL, publicaram um vídeo em suas redes sociais cobrando tanto do Governo do Estado quanto da Prefeitura do Recife, ações de combate à violência.
O parlamentar e o ex-ministro Turismo citam a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2021, que autorizou o porte de armas de fogo para todos os guardas municipais do país.
“A segurança em Pernambuco está totalmente sem controle com crimes à luz do dia cometidos por brandidos armados de fuzil e o Governo precisa adotar medidas urgentes. Apenas quatro capitais brasileiras não têm a Guarda Municipal armada: Recife, Porto Velho , Rio Branco e Cuiabá”, ressaltou Feitosa.
No vídeo, o ex-ministro Gilson Machado também faz duras cobranças ao prefeito do Recife João Campos (PSB). Inclusive, Machado é um dos nomes cotados pelo PL para disputar o comando da capital pernambucana nas eleições de 2024.
“Esses profissionais expõem suas vidas nas ruas e já conquistaram o direito do porte de arma. As pessoas estão prisioneiras do medo de ir às ruas se trancando em suas casas”, disse Gilson Machado, fazendo uma provocação para que a governadora Raquel Lyra (PSDB) a ouvir os parlamentares da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) que são experientes em segurança pública podem agir com celeridade.
Como exemplo, Alberto Feitosa cita o presidente da Alepe, Álvaro Porto (PSDB) que veio da Polícia Civil, o Coronel Fabrício Ferraz (PP) e Joel da Harpa (PP), que são oriundos da Polícia Militar, Gleide Angelo (PSB) que é delegada, e Antônio Moraes (PP) que foi secretário da segurança pública de Pernambuco, como representantes que possuem experiência para contribuir com o Executivo na redução da violência no Estado.
O ex-ministro do governo Bolsonaro, afirma que a insegurança tem causado impactos no turismo e na economia, e acusa o prefeito João Campos e a governadora Raquel Lyra, de não se pronunciarem sobre a situação.
"Esse silêncio e inércia dos dois que tratam suas redes sociais como colunistas sociais passam para a população o sentimento de abandono, para o os policiais o sentimento de desamparo e para a bandidagem a certeza de que pode agir impunimente à luz do dia”, finaliza Gilson Machado.