Em Brasília, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se reuniu com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, para tratar de projetos que tenha como foco uma uma assistência regionalizada da rede de saúde de Pernambuco. Durante o encontro, foi debatida a possibilidade de captação de mais recursos federais para o setor no Estado.
“Nos reunimos com o objetivo de reforçar o atendimento em cardiologia, neurologia e outras áreas, além da abertura de novas maternidades e requalificação dos nossos hospitais. A parceria com o governo federal é fundamental para permitir que a gente faça sempre mais por Pernambuco”, ressaltou a governadora Raquel Lyra, que estava acompanhada da secretária estadual de Saúde, Zilda Cavalcanti.
Na ocasião, a governadora também apresentou um panorama geral do sistema de saúde no Estado, destacando também a necessidade de investimentos para a abertura de novos leitos. A transformação digital da saúde, especialmente a universalização do sistema de prontuários eletrônicos, também esteve na pauta. O secretário estadual de Comunicação, Rodolfo Costa Pinto, acompanhou a agenda.
" A saúde precisa ser mais regionalizada, para que quem mora no interior tenha acesso mais rápido e mais perto a um hospital, a um médico especializado, um exame. O que também vai desafogar o fluxo de atendimento nos hospitais da rede estadual que ficam na Região Metropolitana do Recife", disse a governadora.
Ainda nesta quarta-feira, pela manhã, Raquel Lyra participou do evento “Desenvolvimento Econômico Perspectivas e Desafios da Região Nordeste, realizado em parceria com o Consórcio Nordeste e que contou com a presença do vice-presidente e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin (PSB).
Na ocasião, a governadora afirmou que fez um lavamento sobre os atendimentos realizados pela rede estadual de Saúde. Foram registrados 7 mil atendimentos de pacientes vindos da Bahia, Ceará, Alagoas, entre outros estados. Só no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, no Agreste, são atendidas 400 pessoas de outros estados.
Diante desse cenário, ela defendeu que seja feita uma pactuação dos recursos junto ao Ministério da Saúde levando em consideração esse atendimento regionalizado para evitar a sobrecarga nas redes de saúde pública.
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