ALEPE

Petista e bolsonarista se desentendem em reunião plenária na Alepe

Os deputados João Paulo Lima e Alberto Feitosa se desentenderam durante a reunião plenária desta segunda (26)

Cadastrado por

Tainá Alves

Publicado em 26/02/2024 às 17:59
O deputado João Paulo criticou o ex-presidente Bolsonaro e o deputado Coronel Alberto Feitosa pediu para defender o correligionário - ALEPE/DIVULGAÇÃO

Durante a reunião plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), desta segunda-feira (26), os deputados João Paulo Lima (PT) e Alberto Feitosa (PL) se desentenderam. A discordância iniciou quando o petista criticou o ex-presidente, Jair Messias Bolsonaro (PL), que realizou um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no domingo (25). 

Ao ouvir o posicionamento do colega de legislatura, o coronel Alberto Feitosa pediu direito de resposta, que não foi concedido por João Paulo. 

Os parlamentares são oposição, não só por seguirem siglas diferentes, mas por serem lideranças das legendas de direita e de esquerda no Estado. 

O CONFLITO

Após ter o direito de resposta negado, Feitosa questionou se o petista "estava com medo de ouvir a verdade". 

Em resposta João Paulo afirmou: “Não tenho medo de você e nem da sua arma. Dessa forma que vocês fazem política, amedrontando os parlamentares”. 

No final do pronunciamento, o petista concedeu o direito de defender Bolsonaro ao seu correligionário, que se opôs em fazer e afirmou que João Paulo estava "muito nervoso". 

FEITOSA PARTICIPOU DO ATO DE BOLSONARO 

Momentos antes das declarações do petista, o deputado Alberto Feitosa havia se pronunciado sobre o ato político de Bolsonaro, no qual esteve presente. 

"Desde 2013 não se via tamanha manifestação e, como é comum nos eventos da direita, não houve nenhuma ocorrência policial. O que a gente via era o apoio dos bombeiros para socorrer alguém, se precisasse. Todo mundo pedia pacificação", afirmou o parlamentar.

O coronel também destacou que "o povo retomou o domínio das ruas", referindo-se a quantidade de presentes na manifestação. 

Porém o deputado acabou sendo repreendido pelo presidente da Casa Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), pois utilizou uma mídia do pastor Silas Malafaia. 

 

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