MANO A MANO

Entrevista de Lula com Mano Brown é o podcast mais ouvido do Brasil em 2021

O podcast foi um dos mais falados na semana do episódio

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Cadastrado por

Rakeche Nascimento

Publicado em 02/12/2021 às 22:03
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Entrevista do ex-presidente Lula com o rapper Mano Brown se tornou o podcast mais ouvido do Brasil em 2021 em ranking feito pelo Spotify Brasil, serviço de streaming mais popular e usado do mundo.

Na conversa, Lula admitiu erros dos governos petistas, falou sobre a “branquitude” da esquerda brasileira e tentou se reconectar com a juventude do país. “Minha geração vê você como um candidato que perdeu três eleições, enquanto a nova geração te vê como a situação de presidente. Você fez quase um milagre no Brasil, mas os jovens não te conhecem ainda”, disse Brown. “Ou me conhecem pelas últimas mentiras contadas”, emendou Lula.

Uma das cenas muito comentadas do podcast, foi uma fala do político que se relata como 'todas as cores': “Eu sou o Lula do jeito que eu sou. Eu sou preto, sou branco, sou qualquer coisa, eu sou um ser humano. Um ser humano que tem noção da minha irmandade com todos aqueles que pensam diferente de mim, que tem cores diferente de mim, religiões diferente de mim, que torce por times que massacram o meu Corinthians”.

Nas redes sociais, Brown agradeceu ao público pela audiência.

Críticas

Mano lembrou das críticas que ele fez ao governo de Fernando Haddad, ex-candidato do PT a presidência e Lula disse que estava ali 'representando só ele mesmo'. O rapper, imediatamente, lembrou da participação que fez em um comício com Fernando Haddad (PT), no Rio de Janeiro, durante o segundo turno das eleições de 2018. Na ocasião, Brown subiu no palco, fez críticas ao PT e acabou sendo vaiado pelos presentes.

Lula respondeu afirmando que leu o discurso e que viu verdade nele. “Eu acho ótimo quando as pessoas são verdadeiras e dão um choque de realidade. O teu discurso em 2018 é a verdade nua e crua. O PT se esqueceu do seu discurso originário, que buscava dar voz ao povo oprimido. Eu não vim de cima para falar com os de baixo. Eu vim de baixo e isso sempre fez o partido ser diferente”, declarou o ex-presidente.

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