DISCORDÂNCIAS

Diretor de 'Casa Gucci', Ridley Scott, rebate críticas da família ao filme: 'Tentei ser o mais respeitoso possível'

O diretor ressaltou que a caracterização dos personagens precisou muitas vezes ser "imaginada" por não existirem muitas imagens deles na vida real

Cadastrado por

Lívia Maria

Publicado em 02/12/2021 às 16:47
Cena do filme "Casa Gucci", com Lady Gaga, Jared Leto e Adam Driver - Reprodução/Divulgação

O diretor do filme “Casa Gucci”, Ridley Scott, se pronunciou depois das críticas feitas pelos herdeiros da grife ao filme. Em uma carta aberta, a família demonstrou sua indignação sobre a obra, acusando o diretor de retratar os Gucci como “hooligans, ignorantes e insensíveis ao mundo a seu redor”, além disso afirmam que se sentiram particularmente ofendidos com a descrição de Patrizia Reggiani “como vítima”, julgada culpada como mandante do assassinato do ex-marido.

Nesta quinta-feira (2), Scott respondeu às críticas em um comunicado enviado ao portal Total Film. “Tentei ser o mais respeitoso possível, sendo o mais factual possível, e tão factual quanto podemos imaginar”, escreveu. “A história, de uma forma engraçada, é uma sátira. E, portanto, a sátira é realmente uma maneira elegante de dizer que é uma comédia. E eu acho que muito disso é cômico”, defendeu o diretor.

Outras críticas feitas pela família dizem respeito aos personagens de Aldo Gucci (Al Pacino) e Paolo Gucci (Jared Leto). Patrizia Gucci, neta de Aldo, falou à Associated Press que se sentiu ultrajada com a representação do avô no longa. Segundo ela, o ator “não é muito alto, e está gordo, baixo, com costeletas, muito feio” no filme. Ridley Scott rebateu as acusações e defendeu seu ponto de vista para a caracterização de ambos os personagens:

“Francamente, como eles poderiam ser mais bem representados do que por Al Pacino? Com licença! Você provavelmente tem os melhores atores do mundo, você tem muita sorte. Não há muitas filmagens de Paolo. E então o filme tinha que ser, até certo ponto, imaginado, mas claramente Paolo era um homem muito colorido e extravagante” explicou Scott. “A extravagância de Paolo foi bem capturada. E como isso pode ser ofensivo?”

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