Pediu perdão!

KLARA CASTANHO: Após cancelamento na web, Léo Dias se pronuncia; o que ele disse; o que aconteceu; veja

Léo Dias resolveu quebrar o silêncio sobre postura que teve ao falar sobre gravidez e estrupo de Klara Castanho

Cadastrado por

Pedro Oliveira

Publicado em 26/06/2022 às 16:50 | Atualizado em 26/06/2022 às 18:14
Leo Dias falou sobre gravidez e estupro de Klara Castanho indiretamente em entrevista - Twitter/Reprodução

KLARA CASTANHO está entre o assunto mais comentado da internet neste fim de semana. Isso porque a atriz de 21 anos - após acusações feitas pela apresentadora Antonia Fontenelle - viu-se obrigada a se pronunciar publicamente, revelando que o filho que teve recentemente foi resultado de um estupro. 

O caso também envolve o colunista Léo Dias, do Metrópoles. O jornalista, inclusive, está sendo cancelado nas redes sociais porque depois que o estupro e gravidez de KLARA CASTANHO veio à tona, ele foi a público, afirmando já ter tido conhecimento e dando detalhes sobre o caso. Uma chuva de críticas pela postura dele caiu na web.

Não demorou muito para que internautas resgatassem uma entrevista do jornalista ao The Noite, programa do SBT apresentado por Danilo Gentili. A entrevista foi exibida no dia 16 de junho deste ano, onde Leo Dias foi questionado sobre alguma informação que era "doido para contar", mas que nunca revelou.

"Vivi um dilema recentemente, muito recente. Esse mês. É coisa inacreditável, coisa da sociedade se questionar muitas vezes, mas envolve uma atriz... É muito pesado", declarou.

VEJA VÍDEO

A triste história de KLARA CASTANHO ganhou forma no último sábado (25/06). Contudo, apenas 24 horas depois da polêmica, Léo Dias quebrou o silêncio e resolveu se pronunciar. Em uma nota publicadas em sua própria coluna no final da tarde deste domingo (26/06), Léo Dias pediu desculpas à atriz, que foi violentada sexualmente.

MATÉRIA METRÓPOLE KLARA CASTANHO

Leia na íntegra o pedido de desculpas de Léo Dias à Klara Castanho. "Há pouco mais de um mês, eu fui procurado por uma profissional de um hospital privado. Ela insistiu que precisava falar comigo para denunciar um caso atípico que ocorrera há algumas horas naquela casa de saúde.

A moça, sob a condição de anonimato, me disse que, pela primeira vez, o nascimento de uma criança não poderia ser registrado na maternidade. Nenhum dado sobre o nascimento poderia ser incluído no sistema. Fiquei surpreso ao saber que a mulher que deu à luz aquela criança era Klara Castanho. Até aquele momento, eu não tinha noção do contexto de violência envolvendo a gestação.

Meu contato com Klara não era próximo, mas, há alguns meses, a mãe dela me mandou uma mensagem carinhosa pelo Instagram e achei que eu deveria, por intermédio deste contato, mandar uma mensagem para ela no sentido de entender o que estava ocorrendo.

Àquela altura, eu não tinha noção de todos os fatos. Não sabia que ela havia sido vítima de um estupro. Klara me respondeu poucas horas depois. Chegamos a conversar por telefone. Na conversa, Klara me relatou a violência de que foi vítima.

E sua decisão de entregar a criança para a adoção. Me pediu que eu não escrevesse sobre o assunto. E eu, prontamente, me comprometi com ela a não expor a história publicamente. O relato de Klara foi tão impactante, aquela história era tão perturbadora, que, em um ato irrefletido, me ofereci para adotar a criança. E, desde aquele momento, esta história não saiu da minha cabeça.

Confidenciei isso a duas pessoas próximas. Mais de um mês se passou. Eu permaneci sem escrever sobre a história. Mas, desde maio, fui surpreendido com vídeos e posts em que influenciadores relataram o caso ou parte dele.

Evitei, assim como havia me comprometido, a revelar a identidade da atriz, mesmo tendo sido provocado a falar sobre o caso. A postagem que fiz relatando o nascimento da criança e a adoção foi posterior à carta que Klara escreveu sobre tudo o que passara. Ela foi covardemente exposta. Tenho consciência disso. Errei ao publicar qualquer linha a este respeito.

Mesmo que a revelação da história não tenha partido de mim, mesmo que Klara tenha escrito uma carta pública narrando a dor que sentiu com toda esta violência e que eu só tenha escrito sobre o assunto após a carta dela ser publicada.

Mesmo que eu soubesse de tudo desde o início, eu não deveria ter escrito nenhuma linha sobre esta história ou ter feito qualquer comentário sobre algo que não tenho o direito de opinar. Apesar da minha proximidade com o fato, reconheço que não tenho noção da dor desta mulher. E, por isso, peço, sinceramente, perdão à Klara", escreveu Léo Dias, do Metrópoles. 

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