CASO DANIELLA PEREZ: Guilherme de Pádua e Paula Thomaz têm ficha limpa 30 anos após assassinato de Daniella Perez
Guilherme e Paula receberam liberdade condicional por bom comportamento
Daniella Perez, conhecida por ser filha da escritora Gloria Perez, acabou sendo brutalmente assassinada por Guilherme de Pádua e Paula Thomaz no dia 28 de dezembro de 1992.
Guilherme e Paula, que no tempo eram um casal, conseguiram capturar a atriz, levaram até um terreno baldio e apunhalaram a artista mais de 18 vezes. O caso da jovem repercutiu em todo o Brasil, deixando amigos próximos e familiares completamente chocados com o ocorrido.
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz
Guilherme de Pádua e Paula Thomaz acabaram sendo julgados em 1997, cinco anos após o assassinato de Daniella Perez. Os dois foram condenados a 19 anos de prisão por homicídio qualificado, mas ganharam liberdade condicional por bom comportamento.
Após chocar todo o Brasil, Pádua e Paula têm a ficha de antecedentes criminais limpa, sem qualquer menção à morte da atriz há 30 anos. Atualmente, os dois levam vidas comuns e apenas a Justiça consegue ter acesso ao arquivo completo do caso.
>> CASO DANIELLA PEREZ: O que Paula Thomaz falou no depoimento? Por onde anda? Ela e Guilherme de Pádua mataram filha de Glória. Leia mais aqui!
Segundo Matheus Falivene, advogado que deu uma entrevista para o Notícias da TV, isso aconteceu por conta da reabilitação criminal, um benefício jurídico criado com o intuito de colocar a condenação em sua situação anterior à condenação. O Código Penal prevê ao condenado o sigilo dos registros sobre o seu processo.
"Depois de dois anos determinada a pena, se a pessoa tiver um bom comportamento público e privado, ela pode requerer a chamada reabilitação criminal. Se puxar uma certidão em nome da pessoa vai aparecer sem nenhum processo, isso porque a pessoa foi reabilitada criminalmente", explicou.
Documentário sobre assassinato da atriz Daniella Perez ganha trailer; veja