O fim do debate dos candidato ao governo de São Paulo, na TV Cultura, Vera Magalhães foi ofendida por Douglas Garcia (Republicanos).
O deputado estadual, ligado a Bolsonaro (PL), começou a gravá-la sem a sua permissão. Quando o evento foi encerrado, Douglas usou frase dita pelo Presidente: "vergonha do jornalismo".
Vera foi defendida por Leão Serva, que mediava o debate. O jornalista tirou o celular da mão do deputado, que chamou os comunicadores de "jonazistas".
Além disso, voltou a mencionar sobre o contrato envolvendo salário da Fundação Padre Anchieta (FPA).
O que tem o contrato de Vera Magalhães?
Para quem não lembra, Vera foi acusada por Silas Malafaia de receber R$ 500 mil por ano da fundação financiada pelo governo de São Paulo.
Entretanto, a jornalista já mostrou o seu contrato, vigente desde 2019. Nele mostra que a TV Cultura é administrada pela FPA e que o seu salário mensal é de R$ 22 mil, sendo R$ 264 mil ao ano.
Vale ressaltar que a comunicadora afirmou que o dinheiro é retirado das publicidades que a emissora exibe.
Defendida por Tarcísio
Em entrevista para o UOL, o ex-ministro Tarcísio criticou a atitude do deputado estadual.
"Lamento, obviamente. A gente não tem conhecimento, tá lá dentro, não está vendo estas coisas acontecerem. Mas não é coisa para acontecer. A gente não pode ver estas coisas acontecendo", afirmou Tarcísio.