Familiares e amigos da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada em dezembro de 2015, realizam neste domingo (10) o Percurso da Justiça. O ato é uma forma de homenagear os dois anos da morte da menina e pedir justiça na resolução do caso.
Pessoas usando branco vão atravessar, caminhando e de bicicleta, a ponte que liga as cidades de Juazeiro, na Bahia, e Petrolina, no Sertão pernambucano. A concentração acontecerá em frente ao Banco do Brasil de Juazeiro, às 7h30, e depois a caminhada segue pela ponte Presidente Dutra até chegar na praça da Igreja Catedral de Petrolina.
Segundo Sandro Ferreira, pai da menina, além de homenagear a pequena Beatriz, o intuito do ato é pressionar as autoridades para que a justiça seja feita.
Investigações
No final de novembro a delegada Poliana Néri assumiu o caso no lugar da delegada Gleide Ângelo, que passou um ano à frente da investigação.
A troca no comando do caso renova as esperanças dos familiares de Beatriz. “A gente sempre tá esperançoso [...] Drª Poliana tem uma outra dinâmica, tem um lado investigativo e isso também é bom”, comenta o pai da menina.
Ainda de acordo com ele, agora a família poderá ter acesso ao inquérito. A delegada disse que o sigilo não será quebrado, mas que algumas informações poderão ser repassadas a eles.
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Caso Beatriz
Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, foi assassinada com 42 facadas pelo corpo em 2015. A menina estava com a família na festa de formatura de ensino médio na irmã, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina.
Segundo a família, Beatriz pediu para tomar água e, ao suspeitar da demora da menina, os pais começaram a procurá-la. O corpo foi encontrado 30 minutos depois dentro de um depósito de materiais de limpeza.