RELATO

Suspeito de assalto a centro espírita diz não saber quem atirou nele

Polícia apresentou versão de que mais de uma pessoa teria reagido à investida do grupo criminoso no GEAP

JC Online
Cadastrado por
JC Online
Publicado em 09/07/2017 às 18:08
Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem
Polícia apresentou versão de que mais de uma pessoa teria reagido à investida do grupo criminoso no GEAP - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro / JC Imagem
Leitura:

Um dos suspeitos de ter participado do assalto a frequentadores do Grupo Espírita Amor ao Próximo (GEAP), em Piedadde, Jaboatão dos Guararapes, confirmou a participação no crime, que vitimou fatalmente 4 pessoas e disse não saber quem atirou nele. A troca de tiros no local, na última quarta-feira (5), foi iniciada após um policial militar e outra pessoa, conforme a polícia, terem disparado contra os bandidos.

Jeferson Gonçalo da Silva, 21 anos, estava internado no Hospital Getúlio Vargas, Zona Oeste do Recife, desde o dia do assalto."Eu cheguei de moto, mas não estava armado. Eu recolhia os celulares quando começou os tiros. Deixei tudo lá (no centro espírita) e pulei do primeiro andar. Não sei quem atirou em mim", comentou. O jovem também afirmou só conhecer Kleiton e Felipe (os dois que morreram na troca de tiros), em entrevista à TV Jornal.

 

Após receber alta, Jeferson foi encaminhado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestou depoimento. Ele foi autuado em flagrante por latrocínio, roubo seguido de morte, e será encaminhado, nesta segunda-feira (10), para a audiência de custódia.

Além dos suspeitos mortos durante a investida, também faleceram o cabo Alexandro Alves de Melo, 40, e a frequentadora do GEAP Luisiania de Barros Correia Nunes, 57.

Polícia

Em nota divulgada nessa quinta-feira (6), baseando-se ainda em informações "iniciais", a PCPE afirmou que o cabo Alexandro "foi executado de forma covarde quando tentou proteger sua vida e de outras pessoas que estavam no centro", mas não detalhou como o cabo teria agido para realizar essa proteção. Ainda segundo o texto divulgado mais de 20 horas após o crime, "outro policial, também estaria presente, quando teria escutado os disparos do primeiro andar do Grupo Espírita, e teria descido, entrando em confronto com os assaltantes". Com os tiros, Cleiton Fiorentino de Oliveira, de 23 anos, e Felipe Lima Ferreira da Silva, 18, tentaram fugir, mas caíram mortos na rua do centro.

 

Últimas notícias