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Relembre os feitos da gestão Roberto Freire no Ministério da Cultura

O presidente do Partido Popular Socialista esteve à frente de medidas como a reformulação na Lei Rouanet

JC Online
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Publicado em 19/05/2017 às 11:46
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O presidente do Partido Popular Socialista esteve à frente de medidas como a reformulação na Lei Rouanet - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O presidente do Partido Popular Socialista, Roberto Freire, anunciou na última quinta-feira (18) que deixaria o cargo de ministro da Cultura. Tomada logo após o presidente Michel Temer afirmar que não vai renunciar à presidência da república, a decisão, de acordo com a assessoria do MinC, está alinhada à primeira manifestação pública das bancadas de seu partido, o PPS, na Câmara dos Deputados e no Senado.

Tendo assumido o posto de ministro logo após o pedido de demissão de Marcelo Calero, que alegou sofrer pressão do então secretário de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), Freire esteve à frente do Ministério durante seis meses, tempo marcado por ações como a reformulação da Lei Rouanet  e o anúncio da volta do Projeto Pixinguinha, criado em 1977.

RELEMBRE MOMENTOS DE ROBERTO FREIRE NO MinC:

POSSE: Freire foi convidado para o cargo dias após o pedido de demissão do diplomata Marcelo Calero. A posse aconteceu em 23 de novembro de 2016. A escolha de Freire foi negativamente criticada por muitos artistas.

NOMEAÇÕES: Duas das primeiras medidas tomadas foram as nomeações do ator Stepan Nercessian, como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), e da empresária recifense Maria do Céu como chefe de representação do Ministério da Cultura no Nordeste.

RADUAN NASSAR: Vencedor do Prêmio Camões, realizado em fevereiro, o escritor paulista Raduan Nassar teceu críticas ao governo, chamando o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff de "golpe consumado". Freire respondeu que "quem dá prêmio a adversário político não é a ditadura".

LEI ROUANET: No mês de março, Freire anunciou uma série de alterações na Lei Rouanet, por meio de Instrução Normativa. Entre as mudanças, o estabelecimento de um teto para o preço de ingressos, a prestação de contas em tempo real, via internet e a descentralização de recursos para investimentos.

EDITAIS DE CINEMA: Em passagem recente pelo Recife, para cumprir agenda oficial, o presidente do Partido Popular Socialista (PPS) afirmou ainda que, sob sua gestão, o MinC voltaria a patrocinar festivais, proposta que, segundo ele, estava paralisada há mais de dez anos.

ANCINE: Roberto Freire indicou novos nomes para a presidência e direção da Agência Nacional do Cinema (Ancine): João Batista de Andrade e Sérgio Sá Leitão, respectivamente.

PROJETO PIXINGUINHA: Também em visita ao Recife, onde esteve para comemorar os 110 anos do frevo, Roberto Freire afirmou que Projeto Pixinguinha era uma das principais alternativas que pretendia desenvolver. Criado em 1977, o Projeto leva o nome do compositor da MPB, começando no Rio de Janeiro como Projeto Seis e Meia, levando espetáculos de qualidade da música brasileira, a preços populares.

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