Série C

Náutico: Roberto Fernandes quer Náutico cascudo na Série C

Técnico disse que Terceirona não é 'para garotos' e quer time mais experiente

Diego Toscano
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Diego Toscano
Publicado em 19/11/2017 às 8:12
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Técnico disse que Terceirona não é 'para garotos' e quer time mais experiente - FOTO: Guga Matos/JC Imagem
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Em momentos de dificuldade, os clubes sempre gostam de usar a expressão “aproveitar a base”, principalmente quando o time sofre com problemas financeiros. Porém, no Náutico de 2018, pelo menos no time titular da Série C, isso não acontecerá. É o que afirma o técnico Roberto Fernandes, que deverá confirmado no cargo para a próxima temporada nos próximos dias. Para ele, a Terceirona não é “para garotos”.

"A Série C não é divisão para garotos nem é feita para revelar jogadores. A visibilidade é bem diferente das Séries A e B. O principal canal de transmissão por assinatura (Premiere), por exemplo, não transmite. Para revelar, é preciso ser visto. Vamos ter uma sustentação de garotos, mas é preciso lembrar que o Náutico, no segundo semestre, vai ter a sua competição mais difícil pela frente. É preciso ser cascudo”, afirmou o comandante alvirrubro.

Outro argumento usado é a média de idade das equipes que disputam a Série C. “A média dos que conquistam o acesso é de 28 ou 29 anos por atleta. Isso porque a própria competição te dá esse direito. Você joga metade dos jogos em relação a Série B. Para subir na Terceira Divisão são 20 jogos. Na Série B, é preciso 38 partidas. Outra coisa: os jogos são apenas nos finais de semana. Você consegue ter jogadores mais experientes jogando em alto rendimento porque existe tempo suficiente para descansar e trabalhar o atleta para a próxima partida”, explicou.

CHANCES

Não ter jogadores na base no time titular não significa, porém, que os garotos não terão chances. Para 2018, até o momento, o Náutico terá oito atletas oriundos das categorias de base: os goleiros Jefferson, Bruno e Sérgio; os laterais David e Joazi; os volantes Cal Rodrigues e Niel e o atacante Odilávio.

“Vamos precisar de uma valorização para a base, mas desde que esses também mostrem a capacidade de permanecer. Isso tem sido conversado diariamente com a direção e também com as categorias de base. Para que tenhamos sustentação, principalmente pelo orçamento pequeno, no mínimo, e acredito que vai até ser mais, termos um terço dos jogadores formados na base. Mas, quando se trata da equipe titular, tem que entender que a competição é difícil. Estamos fazendo estudos e fazendo o planejamento para ter o mínimo de erro possível”, finalizou Roberto Fernandes.

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