atletismo

Wagner Domingos mira novo ciclo olímpico de Tóquio-2020

Após sua participação no Rio-2016, o lançador do martelo pernambucano revelou que já planeja os treinos e competições para o ciclo olímpico de Tóquio-2020

Gabriela Máxima
Cadastrado por
Gabriela Máxima
Publicado em 04/10/2016 às 19:27
JC Imagem
Após sua participação no Rio-2016, o lançador do martelo pernambucano revelou que já planeja os treinos e competições para o ciclo olímpico de Tóquio-2020 - FOTO: JC Imagem
Leitura:

Principal lançador do martelo da América do Sul, o pernambucano Wagner Domingos voltou para casa, no Recife, para matar a saudade da família e descansar após a temporada olímpica que terminou no mês passado. Ele tem até o final do ano para aproveitar o tempo livre, afinal, um de seus planos é completar o ciclo olímpico de Tóquio-2020 com a disputa de sua segunda Olimpíada na carreira. “Eu observei que posso chegar lá competindo por medalha e se confirmar essa condição vou buscar a classificação sim”, revelou o lançador.

Nos Jogos do Rio-2016, ele tinha como meta chegar à final de sua prova. Conseguiu de forma satisfatória. Na eliminatória, ele avançou com a melhor marca do Grupo A, que foi 74,17m, e na final, ficou com o 12º lugar. “Eu sabia que Olimpíada é uma competição diferente de tudo. Mas eu imaginava outra coisa. Escutar o estádio (Olímpico) gritando ‘Montanha’ é algo que eu não sei explicar”, contou Wagner, que é popularmente conhecida por Montanha. 

Foi justamente seu desempenho e algumas pesquisas que o fizeram mudar de ideia e se planejar para Tóquio-2020. Aos 33 anos, o pernambucano observou que pode continuar dando bons resultados durante os próximos quatro anos. Para isso, ele já conversou com Vladimir Kevo para continuar realizando os campings na Eslovênia. No próximo mês de janeiro, ele tem viagem marcada para a Europa. “Esse trabalho que desenvolvi com Kevo durante os últimos seis anos foi muito importante e não posso parar. Além disso, os torneios que participo pelas cidades europeias têm um nível técnico que aqui não tem”, esclareceu.

REFERÊNCIA

Wagner é o principal lançador do continente. É dele o recorde sul-americano de 78,63m. A marca, inclusive, foi responsável por classificá-lo para os Jogos do Rio e o colocou no Top 4 do ranking internacional da modalidade. No Brasil, ele não tem adversário para competir de igual para igual, tampouco tem rivais com o mesmo nível nos países vizinhos. A melhor estratégia é investir nas temporadas na Europa e participar de competições locais. “No próximo ano já teremos o Mundial 2017. Vamos fazer uma temporada voltada para esta competição, enquanto 2018 será um ano mais tranquilo. A partir de 2019 vou focar nos preparativos para brigar por medalha em Tóquio-2020”, concluiu Wagner.

Últimas notícias