FITA AZUL

Diminuir o próprio tempo é o objetivo do Camiranga na Refeno

Veleiro do Rio Grande do Sul é o grande favorito ao título do Fita Azul

Matheus Cunha
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Matheus Cunha
Publicado em 28/09/2017 às 9:44
Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga
Veleiro do Rio Grande do Sul é o grande favorito ao título do Fita Azul - FOTO: Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga
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O Camiranga é, de fato, mais uma vez o grande favorito para vencer a Regata Recife/Fernando de Noronha, que começa no próximo sábado, às 11h, no Marco Zero do Recife. O barco gaúcho é o atual tricampeão da Refeno e chega em 2017 querendo mais uma vez abaixar o seu tempo, como já fez nas outras edições da competição.

O veleiro vem batendo seu próprio tempo de prova nos últimos três anos. Em 2014, quando estreou na regata, o Camiranga conquistou o troféu Fita Azul (dado ao primeiro barco que chega no arquipélago) com o tempo de 22h40min43s. No ano seguinte, a prova foi concluída em 20h26min37. E, no ano passado, a casa das 20h foi quebrada com o tempo de 19h56min40s. A expectativa para agora é chegar ainda mais rápido a Fernando de Noronha.

“A gente está trabalhando para isso, queremos abaixar o tempo. Eu não sei quais os barcos vão correr esse ano, mas se for só monocasco (também haverá catamarãs), o Camiranga deve ser o Fita Azul. Os catamarãs são mais rápidos e por isso levam vantagem. Temos uma tripulação muito bem preparada, mas o barco é o que faz a diferença”, disse o comandante gaúcho Samuel Albrecht.

RECORDE LONGE

Os números da embarcação estão longe do recorde da prova. O tempo de 14h34min54s foi obtido em 2007, pelo veleiro Adrenalina Pura, da Bahia. “É muito difícil atingir essa marca, porque nós não temos as melhores condições que o Adrenalina tem”, analisou Samuel.

Até os adversários admitem que é quase impossível parar os gaúchos. O pernambucano Patoruzú é um dos que brigam pelo o título. Mas, para o seu comandante, o argentino Higinio Luis, a missão será árdua.

“Podemos até encostar, mas será difícil. O Camiranga é um barco construído para vencer, para ganhar. O meu barco não. O barco é feito de fibra de carbono, que deixa ele mais leve e dá a vantagem na água”, disse o comandante de maneira sincera.

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