O executivo Fred Gomes explicou que a dificuldade na renovação do goleiro Jacsson está no alto salário dentro da situação do Santa Cruz para 2018. Logo quando assumiu, o novo presidente Constantino Júnior limitou a folha salarial em R$ 200 mil e frisou que não passaria do limite. O arqueiro é unanimidade entre diretoria e o novo técnico Júnior Rocha. Resta resolver como será pago o salário dele. Antes mesmo de ser eleito, o mandatário coral conversou com o Internacional - clube detentor dos direitos econômicos - para ele permanecer no Arruda emprestado e com o salário pago pelos gaúchos.
O diretor remunerado tricolor explicou que o time do Rio Grande do Sul, à princípio, não está querendo arcar com os custos do jogador. O que complica a situação para o Santa Cruz que terá o orçamento enxuto na próxima temporada.
"Ele (Jacsson) quer ficar no Santa Cruz. Tem vínculo com o Internacional. O clube já disse que quem quiser ter ele terá que bancar o salário integralmente. O valor dele é fora da realidade. Além disso, também tem o problema financeiro deste ano. O Inter disse que se quiser Jacsson precisa resolver a situação aberta", afirmou o executivo coral.
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Outro entrave na negociação é que o empresário do atleta, Jorge Machado, deseja levar o goleiro para o CRB. Já Jacsson prefere vestir a camisa do Santa Cruz em 2018.
Vale lembrar que no final desta temporada, o jogador voltou de Porto Alegre para defender o Tricolor do Arruda nos dois últimos jogos da Série B (Paysandu em Belém-PA e Juventude no no Recife), pois o titular Julio Cesar estava de saída. Ele tinha voltado para o Internacional com a intenção de se recuperar de uma lesão no joelho e os times fizeram o acordo de que ele retornaria para Pernambucano caso fosse preciso.
NEGOCIAÇÕES
Fred Gomes explicou que todos as negociações de renovação e rescisão precisam ser feitas dentro do realidade do Santa Cruz no próximo ano. "Os atletas que estiveram aqui nesta temporada precisarão passar por uma readequação financeira para permanecer. Quem quiser sair tem que ser feito um acordo para não gerar mais causa trabalhista", finalizou o executivo.