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Júnior Rocha quer dar cara ao Santa Cruz para Série C

Santa Cruz só entra em campo no dia 15 de abril no clássico contra o Náutico pela Terceirona

Davi Saboya
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Davi Saboya
Publicado em 01/04/2018 às 10:10
Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
Santa Cruz só entra em campo no dia 15 de abril no clássico contra o Náutico pela Terceirona - FOTO: Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem
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O desempenho do Santa Cruz no primeiro trimestre do ano não foi o esperado. Eliminado cedo da Copa do Brasil e do Pernambucano, aliviou o início da temporada com a classificação na ponta do Grupo A da Copa do Nordeste de maneira invicta. Mas resultados a parte, dentro de campo é possível observar “o dedo” do técnico Júnior Rocha na distribuição tática coral. Os jogadores até estão entendendo o que é pedido pelo comandante, mas o curto espaço de treinos para compreensão e os erros de algumas peças prejudicaram os resultados. A Cobra Coral defende, sem a bola, no esquema 4-4-2 e ataca no 4-3-3. Às vezes, pode marcar no 4-1-4-1. O time na Série C do Campeonato Brasileiro será um aprimoramento do que tem jogado.

A zaga do Santa Cruz é o setor que o técnico Júnior Rocha considera que não tem um titular definido. Segundo ele, a definição depende do desempenho de cada um nos treinos. Para a Copa do Nordeste e o Pernambucano, o treinador recebeu o reforço do experiente Danny Morais, o nome mais perto de ganhar o adjetivo de titular absoluto. Além dele, os outros cotados são Genilson e Augusto Silva, como também Renato Silveira que corre por fora.

Já as laterais têm os respectivos donos. Vitor com a camisa dois pelo lado direito e Ávila no setor oposto. Como opções, Júnior Rocha ainda tem Mailton e Paulo Henrique, respectivamente. O primeiro também pode ser usado na linha de ataque com o titular da posição ficando mais na linha da de defesa.

“O Ávila é um jogador mais intenso que o Paulo Henrique, que antes passava muito mais do meio-campo que o Vitor. Ele deu um equilíbrio nas duas laterais, mas não significava que estávamos sobrecarregados”, explicou o técnico Júnior Rocha. “O Mailton tem um jogo mais de passagem por fora e o Vitor de apoio com uma maior experiência. Posso usar ele (Mailton) mais na frente”, explicou o técnico Júnior Rocha, em entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio.

Os dois volantes, Salino e Luiz Otávio, são os titulares da posição por conta da qualidade com a bola no pé. Eles têm as sombras de Jorginho, titular nos primeiros jogos, e Ilaílson. “O modelo de jogo está pronto, temos as variações e vamos percebendo que cada atleta tem mais facilidade. Eles que se escalam no treino. O Jorginho é mais marcador do que criador. Gosto de dois volantes que jogam. Isso não significa que ele não pode fazer a função”, disse treinador.

SETOR OFENSIVO

A camisa dez é a maior incerteza de Júnior Rocha no Santa Cruz para a Terceira Divisão. Os meias Arthur Rezende e Daniel Sobralense frequentaram muito o departamento médico e não conseguiram uma sequência positiva. Por outro lado, Geovani parece ter se encontrado na posição que não era a imaginada por ele, que preferia atuar pelos lados. “Não temos nenhuma unanimidade no setor de criação. Cada um vem melhorando no dia a dia”, comentou Júnior Rocha.

O trio de ataque, Fabinho Alves, Hericles e Robinho, está absolutos no pelotão de frente. Recuperado de lesão, Augusto briga por uma posição na beirada. O Santa Cruz busca dois centroavantes, visto que Hericles é meia e joga improvisado, além de um velocista.

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