Em campos opostos nos tribunais, advogados de Michel Temer, Dilma Rousseff, Aécio Neves e Luiz Inácio Lula da Silva se juntaram neste domingo, 21, em uma só causa: criticar a condução da Operação Lava Jato. Convidado para um jantar em São Paulo em desagravo aos defensores de Lula, o criminalista Antonio Cláudio Mariz de Oliveira, defensor e amigo de longa data de Temer, puxou a fila das críticas ao juiz Sérgio Moro.
Leia Também
- Moro nega a Lula e Procuradoria mais testemunhas na ação do triplex
- Moro poderá ditar sentença contra Lula a partir de 20 de junho
- Rock Story: Léo termina o namoro com Manu
- Moro deve julgar ação do tríplex até o fim de junho
- Léo Pinheiro entrega a Moro 'registros de encontros' com Lula
- Lula posta foto de Temer e Aécio ao lado de Moro
- Moro proíbe Palocci de sacar rendimentos
- Microsoft demorou a liberar correção gratuita para o WannaCry
"Esse homem, que deve ter suas qualidades, tem defeitos como magistrado incompatíveis com a magistratura. Falta-lhe algo que se chama imparcialidade." Sem citar Moro diretamente, Mariz disse que já ouviu do juiz que "advogado atrapalha". Foi a deixa para José Eduardo Cardozo, ex-ministro da Justiça e advogado de Dilma no impeachment. "Se alguém acha que nós (advogados) atrapalhamos, atrapalhamos o arbítrio e a desonra do Estado de Direito."
O evento, em um restaurante na zona sul da capital, foi organizado por Alberto Toron, advogado de Aécio na Lava Jato. O anfitrião deu o tom do encontro. "Mexeu com um, mexeu com todos " Para entrar, cada convidado pagou R$ 150, e teve como opção de prato carne, peixe ou massa com frutos do mar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.