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Ato pró-Lula lota auditório do Sindicato dos Bancários de Pernambuco

Palestra do economista Luiz Gonzaga Belluzzo transformou-se em ato político após a divulgação da condenação do ex-presidente

JC Online
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Publicado em 12/07/2017 às 23:25
Foto: Sindicato dos Bancários/ Divulgação
Palestra do economista Luiz Gonzaga Belluzzo transformou-se em ato político após a divulgação da condenação do ex-presidente - FOTO: Foto: Sindicato dos Bancários/ Divulgação
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Uma palestra do economista Luiz Gonzaga Belluzzo, professor titular do Instituto de Economia (IE) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), marcada para a noite desta quarta-feira (12) na sede do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, transformou-se em um ato contra a condenação do ex-presidente Lula por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. Com o auditório praticamente lotado, lideranças políticas, sindicais e o próprio Belluzzo criticaram a decisão judicial e debateram caminhos para driblar o momento de crise vivido pelo petista.

“A gente não pode ficar deprimido. A gente tem que ter esperança, porque é ela que nos move. Não é uma questão de ser otimista ou pessimista. Nós temos que ter esperança que vamos conseguir levar adiante o projeto de governo do Lula”, argumentou Belluzzo durante o evento.

AMEAÇA

Segundo a deputada estadual Teresa Leitão (PT), a condenação de Lula, divulgada apenas um dia após a aprovação da reforma trabalhista no Senado, é mais uma tentativa de enfraquecimento da imagem do ex-presidente junto ao eleitorado brasileiro. “(A condenação) Estava no script, no ensaio, nos padrões do golpe. Os golpistas estão sendo muito atacados pelo povo, o Brasil está cada vez pior em termos de soberania, emprego, renda, a fome voltou a assustar as famílias pobres e, de fato, Lula é uma ameaça. É a maior ameaça ao golpe”, opinou a deputada.

A vereadora petista Marília Arraes, que também compareceu ao ato, afirmou estar confiante no sucesso de um futuro recurso da defesa do ex-presidente. “Tenho certeza que os advogados de Lula vão recorrer. O TRF (Tribunal Regional Federal) da 4º região, por sua vez, já se mostrou contrário a condenações baseadas apenas em delações, como no caso do Vaccari. Se o tribunal mantiver a coerência, a gente espera a queda da condenação dada pelo juiz Moro, que simplesmente quis dar uma satisfação à opinião pública”, cravou.

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