PRIVATIZAÇÃO

Paulo Câmara diz estar preocupado com privatização da Chesf

Privatização da Eletrobras, controladora da Chesf, está sendo conduzida pelo ministro Fernando Filho, do PSB

Paulo Veras
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Publicado em 27/08/2017 às 14:42
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Privatização da Eletrobras, controladora da Chesf, está sendo conduzida pelo ministro Fernando Filho, do PSB - FOTO: Foto: Leo Motta/JC Imagem
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Em uma fala cuidadosa para evitar atrito com o ministro de Minas e Energia, Fernando Filho (PSB), o governador Paulo Câmara (PSB) afirmou, neste domingo (27), após o congresso estadual do PSB, que está preocupado com a proposta de privatização da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Minutos antes da fala do governador, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e o deputado federal Tadeu Alencar criticaram a privatização da Chesf.

"Eu estou muito preocupado com a situação do Brasil como um todo e com as soluções e encaminhamentos que estão sendo dados. A gente tem que ter clareza que o momento é difícil. Mas também ter clareza que soluções têm que ser muito bem discutidas e definidas. O sistema elétrico brasileiro é estratégico para o futuro do País. Então isso tem que ser muito bem discutido. Eu estou muito preocupado, conversando muito com as pessoas, pegando as informações. Não vejo essas alternativas que estão dando como solução. E com preocupação do que possa ocorrer", afirmou o governador.

O ministro Fernando Filho, o senador Fernando Bezerra Coelho e o prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, não participaram da reunião do PSB. O grupo, que integra o governo Michel Temer (PMDB), analisa a possibilidade de migrar da legenda para o DEM ou para o PMDB.

GERALDO

Ao falar sobre a privatização da Eletrobras, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), disse que o partido vai se mobilizar em defesa do Nordeste. "Qualquer coisa que for mexer no Nordeste precisa de muita atenção. E não fazer nada, nada, nada, nada, que possa mexer em nenhum direito do povo nordestindo. Porque o povo já está perdendo demais. Então qualquer coisa como essa da Eletrobras precisa ser muito bem discutida. Precisa saber quais os resultados que vai gerar para o povo nordestino. Se for trazer coisa que vai trazer prejuízo para o povo nordestino é impossível de fazer, sobretudo em um momento de crise como esse", explicou.

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