Protesto por George Floyd em Curitiba termina com depredações e vandalismo

Os manifestantes atearam fogo na bandeira do Brasil e jogaram pedra nas vidraças de agências bancárias
Douglas Hacknen
Publicado em 01/06/2020 às 23:11
O protesto foi realizado na noite desta segunda na cidade de Curitiba Foto: REPRODUÇÃO/MBL/TWITTER


Um ato que protestava contra o racismo realizado na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, na noite desta segunda-feira (1), terminou com sinais de vandalismo na capital paranaense. Convocado pelas redes sociais por grupos denominados anti-fascistas (Antifa), o ato afirmava ser "apartidário e pacífico", mas terminou em confronto com a Polícia Militar no Centro Cívico da cidade. 

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Com início na Praça Santos Andrade, área central do município, os "Antifas", após caminharem alguns quilômetros, ao chegarem no Centro Cívico, começaram a jogar pedras em agências bancárias e nas vidraças do edifício onde fica localizado o Fórum Cível. No Palácio Iguaçu, sede do Governo do Estado do Paraná, os manifestantes arrancaram a bandeira do Brasil, que estava hasteada em frente ao prédio e atearam fogo nela.

A manifestação foi reprimida pela Polícia Militar (PMPR) com balas de borracha e bombas de efeito moral. Por esse motivo, as pessoas que participaram do ato começaram a retornar ao ponto inicial.

A PMPR seguiu acompanhando e dispersando as aglomerações. Em nota enviada à Gazeta do Povo, a prefeitura de Curitiba informou que houve registro de danos em algumas estações de transporte público na região do Centro Cívico e pontos de mobiliário urbano na Praça Tiradentes e na Travessa Nestor de Castro. 

Segundo apuração do portal G1, até às 20h30, ninguém havia sido preso. A polícia também não informou uma estimativa do número de pessoas no protesto.

*Com informações da Gazeta do Povo e do G1

Declaração de Sergio Moro

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, em sua conta no Twitter afirmou que atos como os que aconteceram na noite desta segunda na capital paranaense são inaceitáveis, por conta da violência e depredação de patrimônios públicos. Moro alertou ainda que, ao quebrarem equipamentos públicos, "em vez de atingirem os objetivos propostos, os manifestantes violentos, mesmo minoritários, comprometem a legitimidade do movimento".

 

 

 


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