emprego público

Servidores do Jaboatão retornam às ruas nesta terça, em protesto contra reforma da previdência municipal

Sindicatos reclamam que tiveram dois dias para analisar as propostas do prefeito Anderson Ferreira

Imagem do autor
Cadastrado por

Jamildo Melo

Publicado em 09/08/2021 às 11:42 | Atualizado em 09/08/2021 às 15:45
Notícia
X

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Jaboatão dos Guararapes (SINPROJA) informou ao blog que realiza, ato público conjunto, com o Sindicato dos Servidores Municipais do Jaboatão dos Guararapes (SINSMUJG) e o Sindicato dos Auditores Fiscais da Fazenda Municipal do Jaboatão dos Guararapes (SINFAM), nesta terça-feira (10/8), a partir das 9h.

A concentração será na Secretaria de Educação, antiga sede da Prefeitura, e os manifestantes sairão em protesto até a Câmara de Vereadores, onde deve ser votado o Projeto de Lei da Reforma da Previdência municipal. Para eles, o projeto retira direitos dos servidores, aposentados e pensionistas, mexendo com a vida de milhares de famílias.

Os servidores decretaram estado de greve no último dia 4 de agosto. Já nos dias 5 e 6, o SINPROJA realizou atos públicos pelas ruas de Prazeres, questionando o curto prazo para avaliação e discussão da Reforma da Previdência municipal.

Eles reclamam que o ofício da Secretaria de Administração, contendo a minuta do Projeto de Lei, só foi entregue em 28 de julho de 2021 com a convocação de reunião para o dia 02 de agosto de 2021, restando apenas dois dias úteis para avaliação e estudo da proposta.

No dia 6 de agosto, sexta-feira passada, o Projeto de Lei chegou à Câmara de Vereadores para votação imediata que deve acontecer ainda no início desta semana.

Se aprovado o novo Projeto de Lei, salários de aposentadoria corresponderão a 60% da média aritmética; aposentados e pensionistas contribuirão, mensalmente, com o percentual de 14% a incidir sobre a parcela que for superior ao valor do salário mínimo; pensão por morte de 50% do valor da aposentadoria recebida; elevação da idade de 50 anos para 57 no caso da aposentadoria especial das professoras.

"A reforma adota a pior regra de transição para a aposentadoria, além de tantas outras maldades", reclamam.

Tags

Autor