GRANDE RECIFE

Procon e Pedro Eurico saem às ruas para fiscalizar preços nos postos de gasolina do Recife. Sindicombustíveis não recomenda aumento

O órgão de defesa do consumidor informou, na manhã desta quinta-feira (09), que faz a verificação dos valores aplicados nos combustíveis.

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José Matheus Santos

Publicado em 09/09/2021 às 10:34 | Atualizado em 09/09/2021 às 10:41
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Com as longas filas em postos de abastecimento do Grande Recife, o Procon Pernambuco decidiu sair às ruas para fiscalizações nesses estabelecimentos.

O órgão de defesa do consumidor informou, na manhã desta quinta-feira (09), que faz a verificação dos valores aplicados nos combustíveis. Desde a noite de quarta (08), há longas filas em postos na Região Metropolitana em razão do temor de desabastecimento por causa de movimentos dos caminhoneiros. No entanto, o risco já foi descartado pelo Sindicombustíveis Pernambuco e pelo Porto de Suape.

As equipes do Procon circulam pela Imbiribeira, na Zona Sul do Recife, pela Avenida Norte, na Zona Norte, e na Avenida São Miguel, na Zona Oeste da cidade.

O secretário de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco, Pedro Eurico, acompanha a operação na Avenida Norte.

Na manhã desta quinta, indagado pelo Blog sobre a possibilidade de haver aumento nos preços dos combustíveis, inclusive da gasolina, diante da escalada da procura no Grande Recife, o presidente do Sindicombustíveis em Pernambuco, Alfredo Pinheiro, disse que não há recomendação do sindicato para variações nos valores, mas não descartou a possibilidade de mudança de preço a depender da realidade de cada posto de combustível.

"O mercado é livre, cada um vai fazer o que acha que tem que fazer, o sindicato não aconselha nenhum empresário, nenhum revendedor, a fazer majoração para baixo ou para cima. Mas existe todo um receio da população, e dentro da lei de oferta e da procura. Não acredito que isso venha a acontecer, pode ser em casos pontuais, e não podemos garantir (que não haja), e a gente não acredita (em aumentos nos preços) em virtude da normalidade", disse Pinheiro.

O presidente do Sindicombustíveis ainda afirmou que não vislumbra eventuais aumentos por parte da Petrobras em razão do movimento de bloqueios por parte dos caminhoneiros.

O que querem os caminhoneiros agora

Em um movimento iniciado nas estradas nesta quarta, os caminhoneiros protestam contra a alta dos combustíveis, sobretudo o diesel, o derivado de petróleo utilizado os veículos dirigidos pela categoria, e são a favor do voto impresso, que foi rejeitado em agosto pelo plenário da Câmara dos Deputados.

O voto impresso é uma das bandeiras do presidente Jair Bolsonaro. Ele alegou diversas vezes que, sem o modelo, poderá não haver votação nas eleições de 2022 e que, se houver, haveria possibilidades de fraudes. O chefe do Executivo chegou a mencionar supostas possibilidades de fraudes em eleições anteriores, mas confessou não ter provas.

De acordo com lideranças dos caminhoneiros, que não endossam os protestos dos caminhoneiros, as paralisações são organizada por grupos que apoiam o governo.

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