Ao desistir de ir para o Náutico, o volante Rithely também viu chegar ao fim a relação com o empresário que cuidava da sua carreira desde que tinha 15 anos. As informações foram confirmadas por Roberto Faustim, agora ex-empresário do jogador, em entrevista ao repórter João Victor Amorim, da Rádio Jornal, na noite desta quarta-feira (31). Até a última terça-feira (30), o clube e os empresários de Rithely ainda negociavam um contrato de produtividade para que ele integrasse o elenco do alvirrubro e faltava apenas assinar o contrato. No entanto, na manhã desta quarta, o atleta desistiu da negociação, alegando que tinha proposta de outra equipe. Faustim classificou a atitude de Rithely como "coisa de moleque".
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Para o empresário Rithely não quer mais jogar bola. "Para mim ele foi um moleque. Eu era empresário até hoje, não sou mais. Quem cuidava da carreira dele era o meu escritório, junto com o escritório do Tadeu Cruz, que é meu sócio, e ele que conversava com o jogador porque eu tive uma briga com ele ano passado, quando falei que não era para ele entrar na Justiça contra o Sport, que foi o time que formatou ele para o Brasil, que transformou o Rithely que é conhecido hoje. Milton Bivar tinha me dado a palavra e tudo que o Milton sempre falou para mim, ele cumpriu. Naquele momento eu não queria que ele entrasse na Justiça e ele preferiu entrar. A partir daquele momento, eu parei de tocar o dia a dia e negociação", revelou.
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Rithely foi oferecido ao Náutico pelos seus empresários. Faustim afirmou que foi criada uma situação, estrategicamente pela presença de Hélio dos Anjos no Timbu, para que o volante voltasse a atuar. "Nós construímos toda uma situação. O Hélio dos Anjos sempre foi o pai dele, levou ele para o Sport em 2011, subiu ele para o profissional do Goiás. Construímos toda uma situação porque ele estava aqui no Atlético-GO e não jogou, no Inter, não jogou. Voltou para o Sport, e não jogou, o tempo todo questionado e eu tentando empregar ele no mercado de todo jeito e todo mundo dando a negativa que ele está com problema no tornozelo e ele sempre negou isso para a gente", contou.
Roberto afirmou também que Rithely "desrespeitou mais uma vez uma instituição", se referindo ao Náutico, e que para ele isso é inaceitável, justificando o fim da relação entre empresário e atleta. "A partir de hoje (quarta-feira, 31) de manhã eu não quero mais ele no meu escritório porque eu não trabalho com moleque, não trabalho com quem não tem palavra. Eu fiquei muito chocado e estou muito triste com essa situação porque ele nunca tinha feito esse tipo de coisa e eu nunca ia conversar com um vice-presidente, um presidente e com o Ari Barros (executivo de futebol do Náutico) se eu não estivesse em sintonia com o jogador. Como eu vou fazer uma negociação se eu não estou em sintonia com o jogador?", disparou. Para o empresário, o jogador não acredita mais em si mesmo e, depois na contusão no tornozelo, quando estava no Inter, não jogou mais bola.